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Marcha Trans tem segunda edição neste domingo, 4, em Caxias do Sul

A concentração será a partir das 14h, na esquina das ruas Os Dezoito do Forte e Dr. Montaury, com saída programada para as 14h30.

04/02/2024 às 11h36
Por: Marcelo Dargelio
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Centenas são esperadas para participar da segunda edição do evento - Foto: Diego Adami/Divulgação
Centenas são esperadas para participar da segunda edição do evento - Foto: Diego Adami/Divulgação

A ONG Construindo Igualdade realiza neste domingo (4) a segunda edição da Marcha Trans de Caxias do Sul. A concentração será a partir das 14h, na esquina das ruas Os Dezoito do Forte e Dr. Montaury, com saída programada para as 14h30. A caminhada seguirá pela Os Dezoito do Forte até a Estação Férrea, com bandeiras, cartazes e espaço de fala para lideranças da comunidade LGBTQIA+ da região. 

"Nós vamos marchar pelo direito de existir e resistir em Caxias do Sul. A consolidação do evento, realizado sem patrocinadores ou recursos públicos, mostra que a população das travestis, mulheres transexuais e homens trans resiste e precisa ter seus direitos garantidos", convoca Cleo Araújo, voluntária da ONG Construindo Igualdade e ativista da causa LGBT há mais de duas décadas.

A segunda edição da Marcha Trans de Caxias do Sul terá apresentação da artista e educadora social Yan Scherer, Miss RS Diversidade 2019/2021. A mobilização é alusiva ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado em 29 de janeiro. Neste dia, em 2004, foi lançada a campanha “Travesti e Respeito”, do Programa Nacional de DST/Aids, ligado ao Ministério da Saúde. Desde então, a data foi escolhida para marcar a luta contra a transfobia, além de promover reflexões sobre cidadania de pessoas travestis, transexuais e não binárias.

Troféu Visibilidade Trans

Durante a marcha, Cleo Araújo receberá o Troféu Visibilidade Trans Verônica Oliveira, concedido pela Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. A premiação reconhece as principais lideranças trans do Rio Grande do Sul pela atuação em prol da visibilidade e do respeito à diversidade.

"Fico muito honrada com esse reconhecimento pelo meu trabalho e da equipe que me ajuda e me assessora, pois não estou sozinha nessa luta. Por outro lado, eu fico um pouco triste, porque quando a gente precisa receber um prêmio pelo trabalho em defesa da comunidade LGBTQIA+ é sinal de que faltam políticas públicas que garantam nossos direitos. Caxias do Sul ainda não tem políticas públicas para a população LGBT e precisamos mudar isso urgente", reflete Cleo.

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