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Diagnóstico confirma Encefalite Equina do Oeste no Estado

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recebeu a confirmação, nesta sexta-feira (26/1), do diagnóstico pos...

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
26/01/2024 às 18h01
Diagnóstico confirma Encefalite Equina do Oeste no Estado
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recebeu a confirmação, nesta sexta-feira (26/1), do diagnóstico positivo de Encefalite Equina do Oeste (EEO) no município de Barra do Quaraí, na Fronteira Oeste do Estado. É o primeiro caso da doença registrado no Rio Grande do Sul.

A amostra foi coletada no dia 15 de dezembro e enviada ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG). O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi) acompanha com atenção, desde o ano passado, os casos de EEO confirmados na Argentina e mantém vigilância e nível de atenção em todo o Estado.

A EEO é causada pelo vírus do gêneroAlphavirus, e a transmissão se dá pela picada do mosquito vetorCulex spp. ouAedes spp. Embora seja considerada uma zoonose – isto é, uma doença que pode acometer animais, mas também humanos –, a transmissão não acontece entre os equinos ou entre equinos e humanos.

A doença afeta o sistema nervoso dos equídeos e os sinais clínicos mais comuns são: febre, conjuntivite, cegueira, sinais neurológicos, caminhada em círculos, dificuldade em permanecer de pé, falta de coordenação motora e dificuldade de engolir, entre outros.

“O Serviço Veterinário Oficial atua de forma permanente no atendimento a todos os casos suspeitos por meio do Programa Estadual de Sanidade Equina. Como não há transmissão da doença entre os animais ou do equino para o homem, não haverá interdição de propriedades ou restrições de eventos agropecuários”, destaca o diretor-adjunto do DDA/Seapi, Francisco Lopes.

Prevenção

O foco principal para prevenção da enfermidade em animais e humanos se baseia na redução da população de insetos vetores.

Não existe tratamento específico para a cura do animal, mas há vacinas disponíveis que podem ser eficazes na prevenção, embora elas não sejam obrigatórias nos protocolos sanitários vigentes. Além disso, não é necessário sacrificar o equino contaminado pelo vírus, pois alguns animais podem se recuperar.

Notificações

Os proprietários de equinos que perceberem sinais clínicos suspeitos devem notificar o Serviço Veterinário Oficial (SVO-RS)por meio das inspetorias de Defesa Agropecuária ou pelo Whatsapp (51) 98445-2033.

Texto: Ascom Seapi
Edição: Felipe Borges/Secom

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