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Bento Gonçalves já registra um caso de dengue em 2024

Em 2023, foram 188 casos (sendo todos eles contraídos no município) e quatro de chikungunya. Atualmente, 18 bairros estão sendo monitorados devido a localização de larvas do mosquito.

24/01/2024 às 09h50 Atualizada em 24/01/2024 às 11h08
Por: Renata Oliveira
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As equipes realizam diariamente uma série de ações, entre visitas em locais com suspeitas de casos, como em residências, terrenos baldios, empresas, dentre outros locais que possam estar com acúmulo de lixo ou água parada. Crédito: Divulgação/Assessoria d
As equipes realizam diariamente uma série de ações, entre visitas em locais com suspeitas de casos, como em residências, terrenos baldios, empresas, dentre outros locais que possam estar com acúmulo de lixo ou água parada. Crédito: Divulgação/Assessoria d

A Secretaria de Saúde de Bento Gonçalves, através dos agentes de endemias, tem intensificado o combate ao mosquito Aedes aegypti. Neste ano, até o momento, o município contabiliza apenas um caso de dengue. Em 2023 foram registrados 188 casos de dengue, sendo todos eles autóctones, e quatro de chikungunya.

Os principais bairros onde foram encontrados larvas do mosquito são: Caminhos da Eulália, Centro, Imigrante, Santa Helena, Glória, Municipal, Conceição, São Roque, Ouro Verde, Universitário, Progresso, Borgo, COHAB, Vila Nova II, Barracão, Cruzeiro, Eucaliptos e São Francisco.

Desde a última semana as equipes estão realizando visitas por amostragem para levantamento rápido de Aedes aegypti nos bairros. Nesta semana as ações seguem ocorrendo no Borgo, COHAB, progresso, Humaitá, Vila Nova, Vila Nova II, Universitário, Ouro Verde e Zatt.

A médica veterinária da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera, comentou sobre o trabalho dos agentes de endemias. “Durante as visitas os profissionais orientam sobre a doença e os cuidados para não proliferação dos mosquitos, assim como mapeiam os locais com maior quantidades de lixo para orientar as atividades de "bota fora", onde a população pode descartar todo material que pode se tornar criadouro”.

Ainda conforme a médica veterinária “é importante lembrar a população que quanto menos depósitos com água ficarem nos ambientes, menos será a população de aedes aegypti e menor será a probabilidade de epidemia de dengue, especialmente depósitos formados por lixo reciclável, pneus, depósitos de água da chuva, caixas de água e lonas”.

Locais como terrenos baldios sujos ou depósitos de lixo em vias públicas devem ser denunciados pelo 3055-7142. Todos os trabalhos são registrados e seguem o plano nacional de combate a dengue.

Sobre o mosquito

O Aedes aegypti tem, em média, menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Com hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, o inseto (apenas a fêmea) se alimenta basicamente de sangue humano. A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), onde os ovos são depositados.

Os principais sintomas da dengue são:    

Febre alta (maior que 38.5°C) de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias
Dores musculares intensas
Dor ao movimentar os olhos
Mal-estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo
Ao apresentar os sintomas, é muito importante procurar a Unidade de saúde mais próxima, para diagnóstico e tratamento adequados  

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