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Varizes pélvicas: o que são e como é o tratamento

Aproximadamente 30% das mulheres podem apresentar algum grau de varizes pélvicas, veias deformadas até mesmo na vagina e nas nádegas.

20/09/2019 às 13h47
Por: Marcelo Dargelio Fonte: adeovascular
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Você já ouviu falar em varizes pélvicas? As varizes pélvicas são veias tortuosas, dilatadas e disfuncionais que aparecem na região da pelve. Elas normalmente surgem ao redor de órgãos reprodutivos femininos, como útero, ovários e trompas. Mulheres com esse tipo de varizes podem apresentar veias deformadas até mesmo na vagina e nas nádegas.

Assim como as demais veias varicosas, as varizes pélvicas são caracterizadas pela dificuldade no retorno do fluxo sanguíneo para o coração, o que pode acarretar manifestações físicas desagradáveis, a exemplo de dores abdominais, sensação de peso, aumento do sangramento menstrual e desconforto durante e após a relação sexual.

De acordo com estudos, aproximadamente 30% das mulheres podem apresentar algum grau de varizes pélvicas, muito embora, grande parte dos casos não chegue a ser diagnosticada formalmente.

Quais são as causas de veias varicosas na região pélvica?

As varizes pélvicas podem ser causadas por múltiplos fatores incluindo tendência familiar, gestação, compressões e obstruções venosas e causas anatômicas que dificultam o fluxo normal de sangue.

Como diagnosticar esse tipo de varizes?

O primeiro passo para tratar as varizes pélvicas consiste em buscar o diagnóstico adequado. Para tanto, é importante relatar os sintomas ao médico, para que ele investigue as causas e descarte outras doenças. Além do exame clínico, provavelmente o especialista solicitará testes de imagem. O principal método para confirmar a existência de varizes é o ultrassom com Doppler, mas pode ser necessário realizar uma angiotomografia para obter mais detalhes.

Quais as formas de tratamento?

Com o diagnóstico fechado, o tratamento clínico deve ser iniciado. O protocolo pode incluir medicação para o alívio dos sintomas, além do uso de progesterona. Esse hormônio diminui a ovulação e, também, reduz a vascularização dos órgãos localizados na pelve, o que consequentemente controla o volume de sangue dentro das veias pélvicas.

A técnica de embolização também pode ser útil. Nela, um cateter é inserido a partir de uma pequena incisão que permite o acesso à veia alterada. Através desse acesso são inseridas pequenas molas feitas de metal  para promover a oclusão da veia danificada.

Nos casos mais graves e refratários, pode haver a necessidade de tratar o problema vascular cirurgicamente. A cirurgia é uma maneira que, normalmente, apresenta excelentes resultados no tratamento de varizes pélvicas. A operação tradicional visa fazer com que o sangue passe a circular apenas nas veias saudáveis.

Quando a embolização ou cirurgia tradicional não surtem os efeitos esperados, pode ser preciso remover as veias varicosas cirurgicamente ou, até mesmo, retirar órgãos afetados, como útero e ovários.

Para otimizar o tratamento clínico, é recomendável adotar medidas paliativas até a realização da cirurgia. Os principais cuidados consistem em usar  meias elásticas de compressão, praticar exercícios físicos e evitar permanecer muito tempo sentado ou em pé sem se movimentar. Tais atitudes ajudam a comprimir as veias e melhorar o retorno do sangue para o coração.

Busque sempre orientação e esclarecimentos de um profissional de confiança!

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