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Balsa que fará a travessia em Santa Tereza vai ficar parada por tempo indeterminado

Segundo a fiscalização, embarcação não tinha licenciamento ambiental e vai ficar parada até regularizar a documentação.

16/01/2024 às 18h11
Por: Marcelo Dargelio
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Balsa que fará a travessia em Santa Tereza vai ficar parada por tempo indeterminado

Na tarde desta terça-feira, 16 de janeiro, uma operação conjunta entre policiais do Batalhão Ambiental de Estrela e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) de Porto Alegre revelou  irregularidades na balsa que realizava a travessia do Rio Taquari com destino a São Valentim do Sul e Santa Tereza. Foi registrado um termo circunstanciado na ocorrência.

A embarcação, que servirá como vital ligação na travessia do Rio Taquari na ERS-431, foi surpreendida sem a devida licença ambiental para navegar e, ainda utilizava uma retroescavadeira para vencer trechos críticos do rio. A ação irregular, flagrada no município  de Colinas, acendeu alerta para as autoridades ambientais.

Durante a fiscalização minuciosa, os agentes constataram a ausência do documento que atesta a conformidade ambiental da operação da balsa. Além disso, a utilização da retroescavadeira para facilitar a navegação em áreas críticas do Rio Taquari foi identificada como uma prática não autorizada.

A Patrulha Ambiental (Patram) destacou que essa conduta irregular não apenas desrespeita normativas legais, mas também tem impacto direto na reprodução dos peixes. Em um momento crucial, em que diversas espécies estão no período de defeso e migram para o leito do rio, a intervenção inadequada pode comprometer seriamente o ciclo reprodutivo desses animais.

Diante dos fatos constatados, foi confeccionado um Termo Circunstanciado aos responsáveis pela balsa, destacando as irregularidades flagradas. Como medida imediata, a embarcação foi proibida de continuar suas operações e forçada a permanecer parada nas águas do Rio Taquari, em Colinas, até que a situação seja regularizada perante as autoridades ambientais.

As autoridades envolvidas na operação reforçam a importância da conformidade ambiental para todas as embarcações que operam em rios e demais corpos d'água. A conscientização sobre os impactos ambientais e a necessidade de cumprir regulamentações é crucial para preservar os ecossistemas aquáticos e garantir a sustentabilidade das atividades náuticas na região. 

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