Líder de facção criminosa na Serra Gaúcha é preso no Rio de Janeiro

Em uma ação conjunta exemplar, as forças de segurança alcançaram um marco significativo na luta contra o crime organizado. Nesta terça-feira, 9 de janeiro, a Polícia Federal, em colaboração com a Polícia Civil e a Brigada Militar, efetuou a prisão de um dos criminosos mais procurados na região da Serra Gaúcha. O indivíduo, identificado como líder da facção criminosa Bala na Cara, foi capturado na cidade do Rio de Janeiro.

A operação, fruto de um intenso intercâmbio de informações entre as diferentes instituições de segurança, localizou o foragido em um apartamento situado no bairro de Copacabana. Utilizando um nome falso, o criminoso vivia incógnito, após mais de três anos evitando a captura pelas autoridades.

O detido, identificado como sendo Osoni da Conceição, vulgo Dudu, de 42 anos, é considerado um indivíduo de alta periculosidade. Seu histórico inclui uma condenação a 30 anos de reclusão por três homicídios duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio duplamente qualificada, todos cometidos na cidade de Caxias do Sul. Além dessas condenações, ele responde a mais cinco processos criminais, acusado de dois homicídios adicionais, três tentativas de homicídio qualificado, evasão de presídio com violência, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa e favorecimento real.

Em janeiro de 2020, o condenado havia recebido progressão para regime semiaberto, sob monitoramento por tornozeleira eletrônica. Contudo, pouco tempo depois, ele rompeu o dispositivo de rastreamento e fugiu, permanecendo foragido até sua recente captura.

A operação que resultou na sua prisão envolveu a Delegacia de Polícia Federal de Caxias do Sul, a Delegacia de Repressão a Drogas da PF no Rio de Janeiro, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Caxias do Sul/RS e o 4º Batalhão de Choque da Brigada Militar do RS.

Após os procedimentos legais, o preso foi conduzido ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da justiça, aguardando as próximas etapas judiciais. Essa prisão representa um avanço significativo no combate ao crime organizado e na promoção da segurança pública, destacando a eficácia da cooperação interinstitucional no Brasil.