O câncer de intestino grosso é o segundo que mais mata no mundo, sendo que, no Brasil, acomete aproximadamente 35 mil pessoas anualmente. A doença atinge mulheres e homens, praticamente em igualdade de incidência, sendo a 6ª e 7ª décadas de vida a faixa etária mais atingida.
Existem diferentes tipos de sintomas para o câncer de intestino. O que determina a variante entre um tipo e outro é a localização do tumor. Contudo sintomas sistêmicos como fraqueza, diminuição do apetite e perda de peso podem estar presentes na maioria dos casos e demandam atenção.
Além disso, a pessoa também deve procurar um médico caso apresente sintomas de alarme como:
Alteração do hábito intestinal de forma persistente (diarreia ou constipação)
-Dor abdominal
-Sangue nas fezes
-Perda de peso sem explicação
- Presença de anemia por perda crônica de sangue, principalmente em indivíduos acima de 50 anos
Sintomas específicos da localização do tumor podem incluir:
a) Lesões localizadas no cólon direito (ascendente)
-Pode ser assintomático, em investigação de causa de anemia
-Dor abdominal
-Sangue nas fezes
-Fezes fétidas e enegrecidas
b) Lesões localizadas no cólon esquerdo (descendente)
-Alteração do hábito intestinal
-Sangue nas fezes
-Sangue vivo nas fezes
Dor abdominal
c) Lesões localizadas no reto
-Sangramento vivo nas fezes
-Dor ao evacuar e sensação de "evacuação incompleta"
-Fezes em fita (com calibre diminuído)
Exames
Diante de qualquer suspeita, o médico deve proceder a investigação que se inicia em um exame físico minucioso, que inclui o toque retal. Além disso, é importante informar antecedentes de doenças no intestino e histórico familiar de câncer colorretal e outros tumores.
O principal exame complementar a ser realizado é a colonoscopia. Ela é capaz de visualizar o intestino grosso e, caso esteja presente alguma lesão suspeita (pólipo), já é feita uma biópsia para confirmar o diagnóstico.
Importância do diagnóstico precoce
A importância do diagnóstico precoce se deve a relação direta entre a extensão da lesão (profundidade no intestino e presença de gânglios acometidos) e as chances do tratamento ser bem sucedido são grandes. O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar com cirurgião, oncologista e radioterapeuta.
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