As obras na Escola Municipal de Ensino Fundamental Ouro Verde, no bairro Ouro Verde, não têm data prevista para serem entregues. Isso porque a prefeitura necessita fazer um aditivo para que as reformas do telhado e da fiação elétrica sejam finalizadas. Enquanto isso, alunos e profissionais que trabalham na instituição de ensino convivem com fios expostos na área interna e externa da escola, e não podem utilizar os ventiladores.
Desde agosto, quando iniciou as obras no local, os alunos da escola foram realocados para a Universidade de Caxias do Sul (UCS) - Campus Bento Gonçalves, onde permaneceram durante dois meses. Conforme o diretor da instituição de ensino, Alex Locatelli, assim que se findou o contrato entre a UCS e a prefeitura de Bento Gonçalves, os alunos voltaram à escola, no final de outubro, quando estava prevista a conclusão das reformas. O retorno só se deu com o aval de fiscais de estiveram na escola assegurando que, apesar de as obras ainda não estarem concluídas, as crianças e os funcionários não corriam nenhum risco e poderiam retornar ao local.
"O fiscal veio durante o período que estávamos na UCS e depois que voltamos para a escola, e a prefeitura liberou para que todos pudéssemos trabalhar e os alunos estudar. O fiscal atestou que não haveria perigo e foi liberado pela prefeitura, só por isso que estamos trabalhando aqui. Nós da direção sempre cobramos da prefeitura a conclusão da obra", pondera.
No retorno à escola, os alunos, funcionários e pais se surpreenderam com as condições da instituição. Com as reformas inacabadas, boa parte da fiação elétrica segue exposta na parte externa da escola e, sobretudo, na cozinha. O forro que recém foi colocado já está se descolando. Além disso, não é possível utilizar os ventiladores, uma vez que a parte elétrica não foi finalizada. A escola teve que solicitar aos pais que emprestassem ventiladores para colocar nas salas de aula para que os alunos pudessem suportar o intenso calor.
Por conta desta situação, a direção está se empenhando para agilizar a conclusão da obra. "Estamos semanalmente cobrando e pedindo à Secretaria de Educação de quando a obra será finalizada. O prefeito e a secretária já estiveram aqui na escola e visualizaram a situação. Não é por falta de empenho da direção, estamos cobrando", salienta a vice-diretora da escola, Elisabeth Giordani.
Conforme informações obtidas pelo NB Notícias, há o interesse dos pais em chamar o Corpo de Bombeiros para averiguar a situação, uma vez que ainda não se fizeram presentes. O local, pelo fato de a obra ainda não estar concluída, não tem PPCI.