Após uma denuncia recebida pela Associação Ativista Ecológica (AAECO) de Bento Gonçalves, uma obra localizada na Linha Leopoldina, próximo à comunidade da Capela das Neves, foi embargada pela fiscalização da Prefeitura. Conforme o presidente da entidade, Gilnei Rigotto, a construção não tinha documentação para movimentação do solo.
A AAECO solicitou a reavaliação do local, uma vez que havia uma nascente, podendo se configurar como uma Área de Preservação Permanente (APP). Caso se confirme, os responsáveis pela construção podem responder por crime ambiental.
"O dono que vendeu a terra em questão relatou aos fiscais e a nós da AAECO que essa nascente tem mais de 50 anos. Então como o IPURB liberou? Com o val de quem da Secretaria do Meio Ambiente (SMMAM)?. Vamos solicitar o laudo do geólogo e ver quem assinou", pondera Gilnei.
Com a denuncia, a AAECO acionou a fiscalização da SMMAM, que esteve no local na manhã desta terça-feira (12), oficializando o embargo da obra por tempo indeterminado.
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