Com a presença da secretária da Saúde, Arita Bergmann, a Associação Hospitalar Vila Nova, em Porto Alegre, inaugurou nesta quinta-feira (30/11) o novo Centro de Oncologia. O serviço terá apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), que repassará R$ 6,9 milhões por ano, em parcelas mensais de R$ 576 mil, para o custeio dos atendimentos.
O Centro de Oncologia oferecerá 200 consultas mensais, reguladas pelo Estado. O objetivo, segundo o diretor da Associação Hospitalar Vila Nova, Dirceu Dalmolin, é que os pacientes que chegam ao local e são diagnosticados com câncer iniciem o tratamento ou passem por cirurgia em no máximo 30 dias.
“Após a realização do diagnóstico, é necessário agir logo. Queremos que o paciente seja logo encaminhado para quimioterapia, radioterapia ou cirurgia”, explicou Dalmolin.
Os recursos são oriundos da cooperação técnica entre o Poder Judiciário e a secretaria para a ampliação dos serviços de oncologia no Rio Grande do Sul que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já a construção da nova unidade foi feita com recursos próprios do hospital, que investiu R$ 3,3 milhões na obra e na compra de equipamentos e mobiliário.
O valor de R$ 576 mil mensais será repassado pelo Estado até a habilitação do serviço de oncologia pelo Ministério da Saúde, que assumirá o custeio dos atendimentos. O novo Centro de Oncologia é um importante reforço no atendimento a pacientes de Porto Alegre e da Região Metropolitana diante de um aumento de 15% no número de casos entre 2023 e 2025, previsto pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Menos fila e tempo de espera
Na cerimônia, a secretária Arita ressaltou o apoio do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que repassou em março R$ 94 milhões ao governo gaúcho para reduzir a fila por tratamentos de oncologia. “O Estado está diminuindo a fila e, principalmente, o tempo de espera. Esse recurso está salvando vidas”, destacou.
“Essa é uma construção de alguns meses envolvendo muitas equipes unidas na busca de soluções”, disse a presidente do TJRS, Iris Nogueira. “O Judiciário não está alheio às dificuldades da comunidade.”
Texto: Ascom SES
Edição: Felipe Borges/Secom