Na manhã desta sexta-feira, 24, uma significativa operação da Polícia Civil, coordenada pelo delegado Diogo Ferreira da DRACO Passo Fundo, e com o apoio das delegacias de Lagoa Vermelha, Paraí e Veranópolis, culminou na apreensão de uma grande quantidade de cerveja falsificada. Dois homens foram presos e milhares de garrafas de cerveja foram apreendidas
A operação envolveu o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em Lagoa Vermelha, Paraí, Veranópolis, São Jorge e Guabijú. A investigação, que se aprofundava nos crimes de adulteração de bebidas alcoólicas, contra as relações de consumo e contra a propriedade imaterial, teve início após denúncias sobre a qualidade duvidosa de algumas cervejas. Notou-se um padrão curioso: clientes cessaram a compra de cervejas da linha de 600ml, mas mantiveram a aquisição de outros produtos da mesma marca.
Este padrão levou à descoberta de que garrafas comuns a várias cervejarias estavam sendo utilizadas para falsificar uma marca específica. A empresa, ao adquirir e analisar algumas dessas garrafas, constatou possíveis adulterações.
As investigações subsequentes identificaram alguns distribuidores suspeitos de vender e distribuir as bebidas falsificadas. Durante as buscas, dois homens foram presos em flagrante. Com um deles, foram apreendidas 1032 garrafas de cerveja falsificada, enquanto o outro possuía 48 garrafas falsificadas, 1.200 garrafas vazias com rótulos também falsificados e R$ 25 mil em espécie.
As garrafas apreendidas serão submetidas a perícias detalhadas, tanto do conteúdo quanto dos rótulos e tampas. O método de falsificação, considerado rudimentar, representa um risco à saúde pública. As garrafas de cervejas mais baratas eram abertas, tinham suas tampas - algumas enferrujadas - trocadas e, em seguida, eram revendidas.
As investigações continuam, visando desmantelar completamente a rede de falsificação. Os presos foram encaminhados ao sistema prisional, aguardando as devidas medidas legais.
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