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Morre criança atropelada por ônibus escolar no Norte do Estado

A vítima, de apenas três anos, estava descendo do ônibus com sua irmã, no dia 10 de novembro, quando foi atingida pelo veículo. A pequena estava internada desde o ocorrido e faleceu na madrugada desta quinta-feira, 16.

17/11/2023 às 09h09 Atualizada em 17/11/2023 às 09h27
Por: Renata Oliveira Fonte: Gaúcha ZH
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Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

Morreu na madrugada desta quinta-feira, 16, a criança de três anos que foi atropelada por um ônibus escolar no dia 10, na localidade de Cerro Azul, interior de São José do Ouro. A família confirmou a morte por meio de nota, divulgada pelo advogado Reginaldo Leonel Ferreira, nesta sexta-feira, 17. 

A jovem Angellina Victoria Fontana de Godoy, de três anos, passou seis dias internada na UTI Pediátrica do Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, em estado grave. Segundo familiares, a menina tinha fraturado o quadril, teve hemorragia e perfuração no intestino e bexiga. Ela acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu na madrugada da quinta-feira, 16. 

O velório de Angellina ocorre nesta sexta-feira, 17, a partir das 12h30min, na capela mortuária Viecilli, em São José do Ouro. O sepultamento será no cemitério da comunidade do Cerro Azul.

Relembre o caso

O acidente ocorreu quando Angellina, acompanhada por sua irmã, de sete anos, desciam do ônibus em direção à sua bisavó, que as aguardava à beira da estrada. Nesse momento, o ônibus, dirigido por um motorista substituto, avançou inesperadamente, resultando no atropelamento da criança. A família alega que o motorista não parou para prestar socorro.

Investigação

De acordo com o delegado Fernando Castro de Vargas, o motorista é investigado por homicídio culposo na direção de veículo automotor. Conforme Vargas, já foi encaminhada a necropsia da criança pela Delegacia de Polícia e Pronto Atendimento de Passo Fundo.

A polícia deve ouvir quatro pessoas nesta sexta-feira, 17. Devem prestar depoimento estudantes que estavam no ônibus no momento do acidente, assim como uma pessoa que estava nas proximidades. Até agora, foram ouvidos o motorista, a bisavó da criança, um estudante e um morador local.

Segundo o delegado, o inquérito não tem prazo para ser concluído, já que os novos depoimentos podem desencadear outras diligências.

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