Inicialmente prevista para ter 20 agentes, a nova Guarda Civil de Bento Gonçalves iniciará os trabalhos na cidade com 18 integrantes – as duas baixas se deram por motivos pessoais, segundo a prefeitura. A primeira turma se forma neste sábado, dia 27, em solenidade que ocorre na Via del Vino, a partir das 10h.
De acordo com o capitão Diego Caetano de Souza, que aguarda a oficialização de sua cedência pelo Estado para assumir o posto de secretário municipal de Segurança, os agentes ainda passarão por um período de experiência nas ruas, que deve durar de 30 a 45 dias. “Como em qualquer outra profissão, eles terão um estágio operacional para assimilarem as atribuições da função. Nós estaremos acompanhando esse estágio, dando o suporte necessário para que depois eles consigam desempenhar suas atividades de forma plena”, afirma Caetano.
Na visão do futuro secretário, ainda que se trate de um projeto novo, a presença da Guarda Civil tende a ampliar a sensação de segurança no município. “Embora muitos índices de criminalidade tenham caído, como por exemplo os roubos, há situações que deixam a comunidade preocupada. Isso é normal, e o nosso objetivo é apoiar esse trabalho das forças de segurança que já funciona muito bem aqui em Bento. Não podemos pensar que a Guarda será a salvação, mas certamente ela vem para colaborar, somar”, analisa.
Nesse sentido, conforme Caetano, a atuação da Guarda Civil será, ao longo do tempo e dentro das suas atribuições, focada para atender as prioridades que se mostrem mais urgentes na cidade. “Vamos agir com base na análise conjunta de necessidades com os demais órgãos, unindo cada vez mais nossos esforços no combate à criminalidade”, explica o capitão.
Enquanto a Guarda Civil entra em funcionamento, o Poder Público mantém aberta, pelo menos até o dia 9 de agosto, uma licitação para a compra de armas e equipamentos, como coletes, algemas e coldres, para os servidores. Até lá, os agentes utilizarão materiais cedidos pela Brigada Militar.
A proposta da implantação da Guarda foi bastante debatida ao longo dos últimos anos. Em 2012, durante a gestão do ex-prefeito Roberto Lunelli, a lei nº 5471 chegou a criar o efetivo, batizado na época de Guarda Municipal, determinando que o mesmo teria 50 vagas. O projeto não avançou e a norma acabou sendo revogada pela lei nº 6370, de maio de 2018.
Nomeação como secretário
Prestes a assumir a pasta da Segurança no município, com a saída do tenente-coronel José Paulo Marinho, o capitão Diego Caetano de Souza ainda espera pela publicação no Diário Oficial do Estado para ser nomeado na prefeitura. O processo, que depende apenas de trâmites burocráticos, deve ser concluído nas próximas semanas.
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