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ANVISA alerta sobre venda de dois medicamento falsificados

Um dos remédios é usado para tratamento de esclerose múltipla e o outro, para tratar adultos com diabetes tipo 2. 

04/11/2023 às 13h32
Por: Renata Oliveira
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Um dos remédios falsificados. Crédito: Divulgação
Um dos remédios falsificados. Crédito: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre dois medicamentos, de alto valor, que foram falsificados no Brasil. Um dos remédios é usado para tratamento de esclerose múltipla e o outro, para tratar adultos com diabetes tipo 2. 

Uma dose do Tysabri (natalizumabe), que é indicado como terapia única no tratamento da Esclerose Múltipla recorrente-remitente, custa mais de R$ 9.000. Já o Ozempic, que é indicado para diabéticos, mas vem sendo usado por pessoas obesas, custa mais de R$ 750. 

Veja abaixo como identificar os produtos falsificados
Falsificação do medicamento Tysabri, lote FF00336, validade 01/2026 

A empresa detentora do registro, Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicou à Anvisa sobre a identificação, no Brasil, do produto biológico falsificado Tysabri  (natalizumabe), lote FF00336, válido até 01/2026. Então, a Agência publicou a medida preventiva (Resolução - RE 3.874/2023), que determina a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.

Falsificação do medicamento Ozempic, lote LP6F832, validade 11/2025 

Já o segundo medicamento, a empresa responsável pelo Ozempic (semaglutida) – Novo é a Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda – e eles avisaram que as unidades falsificadas, no mercado brasileiro, são do lote LP6F832, válido até 11/2025. O lote não é considerado válido pela empresa e se trata, portanto, de produto falsificado. A Anvisa publicou a medida preventiva (Resolução - RE 3.945/2023), que determina a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do medicamento falsificado. 

Como identificar o remédio falsificado:

  • erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país;
  • diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem;
  • formatação das letras;
  • ausência da inscrição em braille na embalagem.

Orientações gerais à população e aos profissionais de saúde

  • A Anvisa orienta que a população e os profissionais de saúde somente adquiram medicamentos em estabelecimentos devidamente regularizados, sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal.
  • Em caso de identificação de unidades dos medicamentos com suspeita de falsificação, a população ou os profissionais de saúde não devem utilizar o produto e devem entrar em contato com as empresas detentoras do registro desses produtos, para verificar sua autenticidade.
  • Além disso, o fato deve ser comunicado imediatamente à Anvisa, preferencialmente por meio do sistema Notivisa (no caso de profissional de saúde) ou por meio do sistema da Ouvidoria, utilizando a plataforma FalaBR (no caso de pacientes).
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