A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre dois medicamentos, de alto valor, que foram falsificados no Brasil. Um dos remédios é usado para tratamento de esclerose múltipla e o outro, para tratar adultos com diabetes tipo 2.
Uma dose do Tysabri (natalizumabe), que é indicado como terapia única no tratamento da Esclerose Múltipla recorrente-remitente, custa mais de R$ 9.000. Já o Ozempic, que é indicado para diabéticos, mas vem sendo usado por pessoas obesas, custa mais de R$ 750.
Veja abaixo como identificar os produtos falsificados
Falsificação do medicamento Tysabri, lote FF00336, validade 01/2026
A empresa detentora do registro, Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicou à Anvisa sobre a identificação, no Brasil, do produto biológico falsificado Tysabri (natalizumabe), lote FF00336, válido até 01/2026. Então, a Agência publicou a medida preventiva (Resolução - RE 3.874/2023), que determina a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.
Falsificação do medicamento Ozempic, lote LP6F832, validade 11/2025
Já o segundo medicamento, a empresa responsável pelo Ozempic (semaglutida) – Novo é a Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda – e eles avisaram que as unidades falsificadas, no mercado brasileiro, são do lote LP6F832, válido até 11/2025. O lote não é considerado válido pela empresa e se trata, portanto, de produto falsificado. A Anvisa publicou a medida preventiva (Resolução - RE 3.945/2023), que determina a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso do medicamento falsificado.
Como identificar o remédio falsificado:
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