Um ano do cachorro equivale a sete anos da vida de um humano. Mito ou verdade? Para Adolfo Sasaki, médico veterinário, esse cálculo é aproximado e não totalmente científico. “Humanamente esse mito segue uma noção de equivalência com nossa média de expectativa de vida”, explica veterinário. Hoje, de acordo com o IBGE, a média de expectativa para os humanos é de 75 anos.
Contudo, para entender da expectativa de vida dos cachorros é preciso, assim como o IBGE faz, de muitos mais dados. Um dos principais é o metabolismo dos cães. Sasaki explica que para raças pequenas, como yorkshire, pinscher e chihuahua, por exemplo, o metabolismo é alto até os 12 meses, e por isso, eles tornam-se adultos com um ano de idade.
Depois desse rápido crescimento, o metabolismo diminui e por isso, eles tendem a viver mais tempo, chegam a uma média de 15 anos de vida. Já os de grande porte, como labrador, fila, pastor alemão, têm um metabolismo menor desde cedo e chegam à fase adulta mais tarde, de 14 a 16 meses. Esse tipo de cão tem uma tendência viver, em média, 10 anos, de acordo com o veterinário.
Outro fator que interfere é a mistura de raças. “Caso haja um cruzamento entre um yorkshire e um cachorro de médio porte, o corpo ficará grande e as patas curtas, o que acarretará uma sobrevida menor, devido à estrutura dele”, comenta Adolfo.
Assim como para humanos, a expectativa de vida do cachorro depende de muitos fatores. A indicação dos especialistas é sempre acompanhar a saúde dos cães, com visitas de rotina ao médico veterinário, vacinação em dia e alimentação balanceada.
O cachorro mais velho do mundo
Registrado pelo Guinness Book, o recorde de cachorro mais velho do mundo foi da Bluey, da raça boiadeiro australiano. Ela tinha 29 anos e 5 meses quando faleceu no dia 14 de novembro de 1939, no Estado de Victória/Austrália.
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