Brasil Momentos únicos
Sábado será marcado pelo eclipse solar anular
O evento poderá ser visto por todos os estados do Brasil, mas só alguns terão a experiência completa. Confira aqui quais são:
13/10/2023 14h22 Atualizada há 11 meses
Por: Renata Oliveira Fonte: G1
Crédito: Kevin Baird

Este sábado, 14, será marcado pelo eclipse anular do Sol que poderá ser acompanhado por todos os estados do Brasil. No Norte e Nordeste será possível ver o evento completo, já em outras regiões a visão será um pouco diferente.

Esse fenômeno astronômico ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, e o seu diâmetro aparente está menor do que o Sol. Como a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol, cria-se um "anel de fogo" no céu. 

Confira alguns estados estão na faixa de anularidade - onde o eclipse será completo:

No restante do país, o fenômeno será parcial. Quem olhar para o céu verá o Sol "mordido" pela Lua. No Rio Grande do Sul, o evento poderá ser visto a partir das 15h40min. 

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E ATENÇÃO: Nunca olhe diretamente para o Sol. Um eclipse solar só pode ser observado com óculos específicos para a visualização do fenômeno, filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol. Nada de usar placas de raio X, filmes fotográficos, celulares ou outros artefatos.

Que horas o eclipse vai aparecer no céu?
O eclipse começará na parte da manhã e será observado primeiro na costa oeste dos Estados Unidos. O Brasil será o último país a assistir ao fenômeno astronômico, no período da tarde, que deve ter uma duração de duas horas. O ponto máximo terá cerca de cinco minutos. Na página Time and Date é possível consultar o horário na sua cidade.

Veja os horários do ponto alto do eclipse nas capitais:

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Próximos eclipses
O último eclipse anular do Sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O próximo fenômeno deste tipo ocorrerá em 02 de outubro de 2024, mas será visto no extremo sul da América do Sul e em áreas no oceano Pacífico.

O alinhamento de Lua, Terra e Sol volta a surgir no céu em 17 de fevereiro de 2026, mas só será visível praticamente na Antártica. Em 6 de fevereiro de 2027, ele poderá ser visto só lá no Chuí, no sul do Rio Grande do Sul.