O apenado bento-gonçalvense Kelvin Salini, de 27 anos, foi assassinato violentamente no Presídio Regional de Lages, em Santa Catarina, na manhã de sexta-feira (6), por volta das 7h. Conforme informações da Secretaria da Administração Prisional e Socioeducativa de Santa Catarina, Salini foi morto asfixiado e teve partes do corpo, como a cabeça e o coração, arrancadas pelos presos.
Os policiais penais do Presídio Masculino de Lages, realizavam a contagem dos detentos e encontraram a vítima já sem vida dentro da cela, a qual é destinada exclusivamente à população LGBTQIA+. A motivação do crime seria um desentendimento da vítima com os demais apenados, que compartilhavam da mesma cela. Salini tinha passagens policiais por furto, receptação e lesão corporal.
Segundo a Polícia Militar, um homem, de 22 anos, com passagens policiais por furto, dano e tentativa de homicídio; e um homem, de 42 anos, com passagens policiais por invasão de propriedade, lesão corporal, tentativa de furto, tentativa de roubo, furto e falsidade ideológica; assumiram a autoria do crime.
Confira a nota oficial da Secretaria da Administração Prisional e Socioeducativa:
A Secretaria da Administração Prisional e Socioeducativa, por meio da Superintedência Regional Serrana, vem a público na manhã desta sexta-feira (06) para confirmar o óbito de um interno alocado na cela do Presídio Masculino de Lages destinada exclusivamente à população LGBTQIA+.
Com base nos dados registrados no boletim de ocorrência, dois detentos compartilhando da mesma cela, que também se autodeclararam como parte da população LGBTQIA+, assumiram a responsabilidade pelo crime. Entretanto, é crucial enfatizar que os detalhes associados a este evento trágico indicam que o ocorrido não está relacionado com a identidade de gênero e orientação sexual, mas sim, decorre de conflitos pessoais entre os indivíduos alojados na cela, como mencionado no referido boletim de ocorrência.
Todos os procedimentos administrativos necessários foram prontamente acionados, incluindo a notificação dos familiares do interno falecido e das autoridades de controle competentes sobre essa fatalidade.
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