Foi realizada, nesta sexta-feira (06/10), uma reunião envolvendo representantes dos poderes executivos municipal, estadual e federal e de organizações para alinhar ações e prestar esclarecimentos sobre a Influenza Aviária. O encontro, realizado de forma on-line, incluiu integrantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), do Ministério da Agricultura (Mapa), da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de prefeituras dos litorais norte e sul do Estado.
O Rio Grande do Sul confirmou nesta semana foco do vírus Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em leões-marinhos na praia do Cassino, em Rio Grande.
“Temos que dar toda a atenção que o tema exige, esclarecendo a situação atual e coordenando as ações para evitar consequências maiores”, destacou o superintendente do Mapa, José Cleber Dias de Souza.
O coordenador técnico das áreas de agricultura e turismo da Famurs, Mario Nascimento, apontou a pauta como prioritária para o agronegócio gaúcho, e disse que os municípios devem estar alertas para o problema.
A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, lembrou que o Serviço Veterinário Oficial (SVO) está mobilizado desde os primeiros casos registrados de gripe aviária na América do Sul. “Unindo esforços e trabalhando em conjunto, cada um na sua competência, conseguiremos manter os focos sob controle no Estado”, assegurou.
A questão da destinação das carcaças dos animais também foi pauta da reunião. Ficou definido que será feita uma solicitação de portaria, para a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), que dê autonomia de descarte para os municípios do litoral gaúcho, a exemplo do que foi feito no Vale do Taquari.
Uma nova reunião de alinhamento deve ser agendada para a próxima semana.
Até agora, já são dois focos registrados no Estado. O primeiro foi em maio, na Reserva do Taim, em aves silvestres. E o segundo em Rio Grande, em mamíferos marinhos. As notificações não alteram a condição sanitária do RS.
Orientações para a população
Segundo o SVO, é fundamental que as pessoas não mexam e nem se aproximem de animais mortos ou moribundos. Todas as suspeitas – que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita – devem ser notificadas imediatamente à Seapi no Whatsapp (51) 98445-2033.
Notificação
A importância da notificação rápida dos casos suspeitos para os órgãos de Defesa Sanitária e ambientais – como o Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), entre outros – é considerada fundamental.
Dois números de Whatsapp estão disponíveis para o envio dessas notificações:
Texto: Maria Alice Lussani/Ascom Seapi
Edição: Felipe Borges/Secom