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Atos de corrupção são alvo de operação do Ministério Público em prefeitura

Operação Fandango cumpre mandados de busca e afastamento de agentes públicos e empresários suspeitos de corrupção ativa e passiva.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
28/09/2023 às 07h53
Atos de corrupção são alvo de operação do Ministério Público em prefeitura
Agentes do Ministério Público recolhem documentos na Prefeitura de Cachoeira do Sul - Foto: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira, 28 de setembro, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da Procuradoria da Função Penal Originária (PFPO), realizou uma operação de busca e apreensão nas dependências da Prefeitura de Cachoeira do Sul, assim como nas Secretarias Municipais de Administração e Fazenda, Interior e Transportes, Meio Ambiente e Obras. Além disso, mandados de busca foram cumpridos em residências de agentes públicos, agentes privados e empresários investigados, bem como em seus empreendimentos no município.

Durante a operação, foram arrecadados documentos e equipamentos eletrônicos que podem ser cruciais para a investigação em curso. Além das buscas, foram efetuados mandados de afastamento das funções, com proibição de acesso às dependências do Poder Executivo local, assim como qualquer tipo de contato com outros suspeitos e investigados.

No caso dos empresários envolvidos, também foram cumpridos mandados de proibição de exercer, direta ou indiretamente, qualquer atividade de natureza econômica ou financeira com o Poder Público, juntamente com a suspensão dos contratos em vigor com o Município de Cachoeira do Sul.

As ordens judiciais foram expedidas pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A operação, denominada "Fandango", tem como foco a investigação de possíveis delitos licitatórios, corrupção ativa e passiva, concussão, além da prática de crimes de responsabilidade.

Os investigados incluem agentes públicos, agentes privados e empresários que estiveram envolvidos em licitações e negociações suspeitas no município. As investigações estão sob a responsabilidade da Procuradoria da Função Penal Originária, com a participação de promotores de Justiça ligados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRS), servidores e policiais adidos do MPRS, bem como membros da Divisão de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil.

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