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Secretaria da Educação oferta Pedagogia de Emergência para comunidades escolares de regiões atingidas pelas chuvas

Para apoiar crianças, adolescentes, educadores e integrantes das comunidades escolares dos locais atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul, que ...

21/09/2023 às 11h06
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
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Associação também auxilia profissionais da educação que lidam com crianças e adolescentes em situações traumáticas -Foto: Divulgação Seduc
Associação também auxilia profissionais da educação que lidam com crianças e adolescentes em situações traumáticas -Foto: Divulgação Seduc

Para apoiar crianças, adolescentes, educadores e integrantes das comunidades escolares dos locais atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul, que estão em situação de vulnerabilidade social e psicológica, a Secretaria da Educação (Seduc) oferece atendimento para diluição e estabilização pós-traumática em parceria com a Associação da Pedagogia de Emergência. O grupo se encontra no Estado desde 14 de setembro.

O método consiste em atividades presenciais para diluição do trauma, realizadas com crianças e adolescentes. No atendimento, eles são acolhidos pelos profissionais e participam de oficinas, jogos, brincadeiras, trabalhos manuais, atividades de ritmos, música, dança e rodas de conversa. O trabalho é realizado em colaboração com o Núcleo de Cuidado e Bem-Estar Escolar da Seduc, que conta com psicólogos e assistentes sociais. A atuação se dá a partir da metodologia de círculos de construção de paz, com momentos de escuta e acolhimento.

A secretária da Educação, Raquel Teixeira, destaca a importância de realizar intervenções efetivas, com o objetivo de mitigar as reações do estresse pós-traumático. “Eventos climáticos como este que aconteceu no Rio Grande do Sul trazem profundas marcas que interferem em toda a trajetória de vida das pessoas envolvidas. Por isso, queremos promover este movimento de apoio, fortalecendo as estratégias de prevenção de possíveis condições relacionadas ao trauma”, afirmou.

Com mais de 80 mil crianças impactadas no mundo, a Pedagogia de Emergência também já realizou intervenções em 28 países, como Quênia, Líbano, Filipinas, Equador, México, Moçambique e Turquia. Além disso, as ações também foram realizadas em tragédias brasileiras, como nos casos de Brumadinho, Petrópolis, São Sebastião, Janaúba, Ibimirim, Boa Vista, Pacaraima e Favela da Rocinha.

Formação para professores

Além do acolhimento, a Associação da Pedagogia de Emergência apoia os profissionais da educação que lidam com crianças e adolescentes em situação de psicotrauma, por meio de formação introdutória à Pedagogia de Emergência e à Pedagogia do Trauma. O objetivo é fazer com que consigam gerenciar essas situações e estejam capacitados para também oferecer o suporte necessário.

Na formação, são trabalhados temas como psicotraumatologia, trauma como ferida, ciclo, fases e tipos de trauma, higiene psíquica, estratégias lúdicas, jogos, brincadeiras e trabalhos manuais.

Sobre a Pedagogia de Emergência

A Associação da Pedagogia de Emergência no Brasil, desde 2012, tem se esforçado para estabilizar psicossocialmente crianças e jovens, assim como apoiá-los em seus processos de experiências traumáticas. Em 2019, fundou-se a Pedagogia de Emergência Sem Fronteiras, na cidade de Karlsruhe, na Alemanha. No total, 28 países assinaram o acordo para que a metodologia alcançasse, com mais agilidade, eficiência e qualificação pedagógica e terapêutica, os locais assolados por catástrofes naturais e conflitos.

Texto: Ascom Seduc
Edição: Secom

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