Na última quarta-feira, 6 de setembro, a Juíza de Direito Graziella Casaril, titular da 1ª Vara Judicial da Comarca de Gramado, recebeu a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra uma mulher de 29 anos. A acusada é apontada como responsável pela morte de Patrícia Cabral, de 40 anos, em um trágico acidente de trânsito ocorrido no início da madrugada de 8 de julho deste ano, no bairro Planalto, em Gramado.

A denúncia relata que a ré estava conduzindo um veículo GM Spin sob a influência de álcool e em alta velocidade quando colidiu frontalmente com uma motocicleta que estava sendo pilotada pela vítima. O impacto da colisão resultou em múltiplas lesões corporais na vítima, que, lamentavelmente, não recebeu assistência médica imediata, pois a acusada não prestou socorro. Em vez disso, a ré prosseguiu com seu trajeto até o município de Três Coroas.

Segundo a acusação, a ré assumiu deliberadamente o risco de causar a morte da vítima ao dirigir embriagada e em alta velocidade. Após a fuga do local do acidente, a vítima chegou a ser encaminhada para o Hospital de Gramado e transferida para a unidade de Canela, onde morreu, devido à gravidade das lesões sofridas no atropelamento. 

Além do choque inicial, o veículo conduzido pela ré também se envolveu em outra colisão mais tarde. Desta vez, o carro colidiu com uma árvore e um poste nas proximidades da ERS 115, no bairro Várzea Grande, em Gramado, causando mais danos materiais.

No mesmo dia em que a denúncia foi recebida pela juíza Graziella Casaril, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou o pedido de habeas corpus da acusada, revogando a liminar que havia sido anteriormente concedida e determinando sua prisão preventiva. Desde então, a ré permanece recolhida ao presídio.

Agora, a acusada responderá ao processo criminal pelo crime de homicídio decorrente desse trágico acidente de trânsito que ceifou a vida de Patrícia Cabral. O poder judiciário seguirá acompanhando o caso, buscando esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita em nome da vítima e de sua família.