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Chuva de grande intensidade alaga cidades da Serra Gaúcha

Três municípios estão em estado de alerta devido a cheia de rios próximos.

04/09/2023 às 11h16 Atualizada em 04/09/2023 às 12h16
Por: Renata Oliveira
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Registro da situação em Nova Prata. Crédito: Monalise Canalle // Divulgação
Registro da situação em Nova Prata. Crédito: Monalise Canalle // Divulgação

Além de Bento Gonçalves, várias cidades da Serra Gaúcha estão sendo impactadas pela grande chuva que quase não parou desde a noite deste domingo, 03 de setembro. Cidades como Nova Bassano e Nova Prata estão em alerta de emergência devido as enchentes dos Rios Sábia, Carreiro e Do Prata. Em São Jorge, 40 famílias estão desalojadas e toda a população ficou sem energia elétrica durante o início da manhã desta segunda-feira, 04 de setembro. Até o momento não há registro de mortes. 

Em Nova Prata, na rodovia que liga Protásio Alves ao município ocorreu queda de barreira, além disso, a ponte sobre o Rio da Prata está submersa. A assessoria de comunicação da Prefeitura divulgou um alerta para que a população não saia de casa até o nível de água baixar. "Informamos que todos os acessos ao Município vizinho de Protásio Alves estão interrompidos e que houve, também, deslizamento de barreira. Alguns acessos que levam a Vista Alegre do Prata e Guabiju também se encontram interrompidos. Se possível, permaneça em sua residência até o nível de água baixar," destaca a nota. 

Em Nova Bassano, duas pessoas que estavam ilhadas em um telhado em função da cheia do Rio Sábia precisaram ser regatadas pelos os bombeiros. Também há relatos de cheia no Rio Carreiro que fica entre a cidade e Serafina Corrêa. Na Vila Bassanense, um bairro da cidade, também há relatos de alagamentos. 

No município de São Jorge, a Defesa Civil Estadual contabilizou 40 pessoas desalojadas e outras famílias estão sendo retiradas das moradias em pontos alagados e sendo levadas para o Ginásio Municipal. Cerca de 30 casas tiveram danos, conforme a última atualização, muito em função do Rio Guabiju e Santa Cruz, que subiram e alagaram a cidade. 

Já Cotiporã está com suas pontes submersas. As principais, que são a sobre o Rio das Antas e a sobre o Rio Carreiro, estão interrompidas, além das pontes de menor porte, que dão acesso às comunidades do interior como as comunidades dos Picoli, dos Calza e de São Caetano. O acesso de N. Sra de Fátima à São Valentim também está interrompido. 

Ponte sobre o Rio das Antas em Cotiporã está totalmente submersa. Crédito: Divulgação

 

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