Cultura Hip Hop
Dançarino bento-gonçalvense se destaca em competições nacionais
Pedro Ramon, mais conhecido como Pedrinho Festa, ganhou dois prêmios em Mato Grosso do Sul e Distrito Federal nas últimas semanas.
26/08/2023 14h27 Atualizada há 1 ano
Por: Renata Oliveira Fonte: NB Notícias
Registro da premiação do Festival de Brasília, onde Pedrinho venceu a categoria Cypher King junto da brasiliense, Ana Raquel, que venceu de Cypher Queen. Crédito: Bruna Ferreira.

A cena de Hip Hop em Bento Gonçalves está cada vez maior e nomes importantes da cidade estão se destacando em níveis nacionais. O produtor cultural, Pedro Ramon, de 35 anos, mais conhecido como Pedrinho Festa, ganhou dois prêmios no Distrito Federal e Mato Grosso do Sul nas últimas semanas. Um deles foi na categoria 7toSmoke e o outro na categoria Cypher Kings. 

Pedrinho Festa está envolvido com a cultura urbana há 23 anos quando, na adolescência, começou a aprender a dançar Hip Hop e daquele momento, nunca mais parou. "Depois que entrei para o mundo do Hip Hop comecei a conhecer várias pessoas e fui crescendo, assim fui tendo algumas atitudes de protagonizar o movimento e hoje estou tocando vários projetos aqui na cidade," destaca Pedrinho.

E mesmo ocupado, o dançarino continua participando de vários eventos nacionais e internacionais, sendo que nas últimas semanas, Festa conquistou dois novos prêmios para sua estante. O primeiro foi em um evento em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, no dia 15 de agosto, onde venceu a categoria 7toSmoke (que é uma competição na qual oito breakers alinham-se por ordem e os dois primeiros da linha competem numa ronda cada. O júri escolhe então um vencedor, que recebe um ponto e fica para competir com o próximo membro da linha, novamente em uma batalha apenas. Aquele que perde tem de ir para o final da linha e esperar a sua vez para competir novamente. Ganha quem tiver mais pontos).

Já o segundo prêmio foi no dia 21 de agosto, em Brasília, em um dos principais festivais da cena nacional, o "Quando as Ruas Chamam", no qual venceu a categoria Cypher Kings. Pedrinho explica como funciona essa competição. "O festival é um dos principais do Brasil feito por produtores independentes. Além das competições, que são as batalhas, o campeonato tem rodas de dança, que são espaços livres, e nessas rodas qualquer pessoa pode dançar. Então tinha mais de 100, 200 pessoas no evento dançando enquanto uma banda de soul tocava. Nisso, havia jurados que escolhiam quem se destacava nessas rodas nas categorias masculina e feminina. Basicamente é isso o Cypher Kings. Eu ganhei de Cypher King e de Cypher Queen, venceu a Ana Raquel, que é de Brasília," esclarece o dançarino. 

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Além disso, Festa já havia participado da primeira edição do Festival, 11 anos atrás, onde ganhou a mesma categoria atual. "Essa é a segunda vez que eu ganho essa categoria. Em 2012, eu ganhei nesse mesmo festival, na primeira edição dele, e tem uma diferença, porque não é bem uma competição, é um prêmio. Então eu não estava competindo com ninguém, eu estava simplesmente me divertindo, mas é um rolê onde se dança bastante. E é claro que em 11 anos eu sinto bastante diferença no meu corpo, então é uma honra depois de tanto tempo ainda estar tendo um reconhecimento na cena nacional, para mim é bem importante," finaliza Pedrinho.