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Boate e casarão utilizados como QG de criminosos são demolidos em Carlos Barbosa

Locais, que ficam às margens da RS-446, na localidade de Santa Clara Baixa, teriam sido usados como cativeiro em crimes recentes no município.

28/07/2023 às 11h57 Atualizada em 28/07/2023 às 12h39
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
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Foto: Delano Pieta/ Rádio Garibaldi
Foto: Delano Pieta/ Rádio Garibaldi

Em medida extrema por parte da Polícia Civil, em conjunto com o poder público, a boate e o casarão localizados às margens da RS-446, na localidade de Santa Clara Baixa, em Carlos Barbosa, que estariam sendo utilizados como QG de um grupo criminoso, foram demolidos na manhã desta sexta-feira (28). 

Conforme o delegado Marcelo Ferrugem, os locais foram utilizados como cativeiros em dois casos recentes: o de Braian Dilkin, de 23 anos, que foi encontrado morto no interior do município, no dia 13 de julho, e no caso do morador de Caxias do Sul, que foi sequestrado no dia 20 de julho e foi mantido em cárcere por criminosos no local, sendo encapuzado, agredido e obrigado a realizar transições bancárias. Foram encontrados no local vestimentas e documentos queimados da vítima, a qual também reconheceu o local.

Além disso, o incêndio na boate ocorrido nesta quinta-feira (27) também foi criminoso. A boate e o casarão foram demolidos por uma máquina retroescavadeira da prefeitura. "Em razão dos últimos crimes ocorridos em Carlos Barbosa, em razão da violência extrema empregada nesses crimes e justamente em razão do curso da investigação que apontou essa casa como um local utilizado como cativeiro por um grupo criminoso que abordou um rapaz vindo de Caxias que pretendia fazer uma negociação de um trator em São Vendelino, tivemos que acabar com o problema pela raiz. Não se pode admitir que a comunidade de Carlos Barbosa tenha que conviver com crimes dessa violência extrema", detalha o delegado. 

Segundo Ferrugem, a Polícia Civil fez contato com o poder público para verificar a situação dos imóveis. "Verificamos que esses imóveis legalmente não existem, não há qualquer averbação deles na área, na matrícula de imóveis", explica. 

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