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Unidades de Conservação batem recorde de visitação com 21,6 milhões de pessoas
Marca foi registrada em 2022 e reforça potencial do país para turismo de natureza, de sol e praia
24/07/2023 17h30
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Ministério do Turismo
Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca. Crédito: ICMBio

Dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) reforçam a importância que os ecossistemas possuem para impulsionar o turismo no Brasil. Somente em 2022, as unidades de conservação registraram a marca inédita de 21,6 milhões de visitantes, número três vezes maior que o registrado em 2021 (6,9 milhões). Segundo o Fórum Econômico, o Brasil é o terceiro país em atrativos naturais, atrás apenas de Austrália e México.

Levantamento do ICMBio mostra que a evolução dos números está ligada ao investimento cada vez maior no uso público, buscando oferecer mais e melhores condições aos visitantes, trabalhando com as melhoras práticas de conservação ambiental definidas nacional e internacionalmente.

Como resultado desse esforço, em 2022, foram registradas mais de 21,6 milhões de visitas em 137 unidades de conservação espalhadas pelo país. Segundo o instituto, o alto número de visitas foi atingido com grande contribuição do turismo de sol e mar, além de conquistas técnicas do Instituto que melhoraram o processo de monitoramento.

“Os visitantes buscam diferentes experiências, das mais estruturadas e tuteladas às mais desafiadoras e “selvagens, e desfrutam de uma grande diversidade de modalidades ofertadas, como caminhadas, campismo, ciclismo, banho de rio, de mar, observação de vida selvagem, montanhismo e atividades com objetivos educacionais”, afirmou o coordenador de planejamento e estruturação da visitação e do ecoturismo do ICMBio, Paulo Faria.

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A área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (SC) se manteve como a unidade mais visitada. A unidade catarinense recebeu 7,5 milhões de visitas, pouco mais de 500 mil a mais que no ano passado. Já na categoria Parque Nacional, o líder do ranking é o Parque Nacional da Tijuca (RJ), com 3,5 milhões de visitas. A expectativa é que esse número aumente ainda mais com o fortalecimento da contratação de pessoal e a readequação das estruturas existentes, previstas para acontecer nos próximos anos.

REDE TRILHAS- O Ministério do Turismo, juntamente com o Ministério do Meio Ambiente e o ICMBIO, possuem uma estratégia para desenvolver as trilhas nos parques nacionais incentivando, assim, o turismo. Trata-se da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas), reconhecida internacionalmente com o Prêmio Advancing Trails Awards.

A RedeTrilhas busca ampliar e diversificar a oferta turística brasileira, de modo a estimular o turismo em áreas naturais, gerar oportunidades de emprego e renda para as comunidades nas quais os percursos se inserem e promover as trilhas de longo curso como instrumento de conservação da biodiversidade. Atualmente, o governo federal reconhece 7 trilhas, ou 1.914 quilômetros, por meio da ação. Outras 10, que totalizam 2.585 quilômetros, estão em processo de reconhecimento.

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Esta política pública, que conta com um forte engajamento de voluntários da sociedade civil, resgata rotas históricas e conecta pontos de interesse do patrimônio cultural e natural brasileiro, em uma jornada de milhares de quilômetros de trilhas de longo curso implementadas em todo o território nacional.

Por Lívia Nascimento
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo