O designer Kleber Pinho da Silva divulgou uma projeção do novo SUV da Fiat, modelo que foi antecipado como conceito durante o Salão do Automóvel 2018 e confirmado pelo presidente da FCA na América Latina, Antônio Filosa. O grupo é líder na categoria no Brasil graças ao sucesso de Jeep Compass e Renegade, mas o faturamento acaba não atingindo os concessionários que vendem apenas carros da Fiat. A cobrança por um novo SUV partiu disso.
Seguindo as características do conceito Fastback mostrado no ano passado, o novo SUV da Fiat surge com adereços visuais da picape intermediária Toro. Conforme avançamos para a traseira, o caimento do teto sugere o visual de cupê que aparece em segmentos mais caros, como BMW X4 e Mercedes-Benz GLC Coupé. Este será o diferencial estético que a Fiat apostará para diferenciá-lo de seus outros utilitários, evitando a canibalização.
Antes de tudo, a FCA deverá apresentar Toro, Compass e Renegade com o novo motor 1.3 turbo, de 180 cv e 27,5 kgfm de torque. Isso coloca um ponto final no ciclo do motor E.torQ 1.8, de 139 cv, que foi lançado no Bravo em meados de 2009. Quando for lançado no Brasil, o modelo de produção do Fiat Fastback já terá este conjunto mecânico mais moderno. Resta saber se o novo propulsor também acabará com a opção 2.4 Tigershark do Compass.
Além do novo SUV da Fiat
O futuro Fastback não será o único “compacto-cupê” do mercado brasileiro. O Renault Arkana já apareceu nos registros de patente do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), e também poderá ser lançado no Brasil em 2021. Ele foi atração do Salão de Moscou (Rússia) ainda em versão conceitual, mas pelas imagens registradas, a versão de produção será praticamente igual ao protótipo. Até meros detalhes do conceito, como a base dos retrovisores externos com filete de metal escovado, aparecem nas imagens de patente.
O novo SUV da marca francesa deverá ser fabricado em São José dos Pinhais (PR) a partir do final de 2020. O Arkana vai utilizar da plataforma B0+, a mesma dos modelos Logan, Sandero, Duster e Captur. E seu projeto é conhecido internamente como LJC.
Ainda não se sabe exatamente quais serão as opções de motor do rival do novo SUV da Fiat , mas umas alternativas mais bem cotadas fica por conta do 1.3 turbo, com injeção direta de combustível, capaz de desenvolver 170 cavalos. Faria mais sentido que o 2.0 flex de 150 cv, o motor mais potente da marca no Brasil e que equipa o hatch esportivo Sandero RS.
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