A vitamina D é muito importante para a saúde do ossos, é ela que possibilita o metabolismo do cálcio para que se fixe no tecido ósseo, também participa de muitas outras funções que favorecem o bom funcionamento do organismo. Já ficou evidenciado que esta vitamina pode controlar mais de 200 genes, além disso a saúde mental também pode ser afetada caso haja carência, pois a falta de vitamina D e a depressão podem estar associadas.
A absorção mais eficaz da vitamina D acontece quando há exposição da pele a luz dos raios ultravioleta. A síntese de vitamina D acontece devido ao colesterol dos alimentos que forma um substrato que se armazena na pele, sendo este um precursor da vitamina D. Porém ela está presente em alguns alimentos também ou pode ser suplementada caso necessário.
Ao nos expormos a luz solar, os raios ultravioleta transformam este substrato que é o 7 dehi drocolesterol ou vitamina D7 em vitamina D3 ou colecalciferol que chegando ao fígado é transformada na vitamina D (calcitriol).
Pesquisadores da Universidade da Georgia encontraram relação entre depressão e ausência de sol pessoas, em locais com clima mais frio.
Este tipo de depressão é chamada de depressão sazonal porque acontece em períodos que vão do outono ao inverno. Os cientistas acreditam que esta doença pode acometer por volta de 10% da população desses locais onde há pouca luz solar nessas estações do ano. Os cientistas associaram a falta de vitamina D e a depressão sazonal porque esta vitamina faz parte da síntese da dopamina e serotonina, dois hormônios que em níveis adequados podem evitar a depressão.
A vitamina D protege o fluxo sanguíneo e limpa o organismo de toxinas, incluindo as proteínas amiloides associadas à doença de Alzheimer, promovendo um melhor funcionamento do organismo como um todo. A grande maioria das pessoas deficientes em vitamina D apenas irão apresentar sintomas na idade adulta, sobretudo na terceira idade. Por isso, tomar cuidado com a falta desse nutriente vital para o nosso organismo é importante desde a juventude.
Um exame simples de sangue ( 25OH Vit. D3) detecta os níveis de vitamina D e deve ser solicitado por um médico experiente sobretudo na presença de sinais e sintomas de carência desse nutriente. As queixas mais comuns são dores ósseas (latejamento/desconforto) na coluna lombar, quadril e pernas e dor e fraqueza na musculatura dos braços. Existe também um risco aumentado de quedas e osteoporose. Muitos pacientes também se queixam de fraqueza e desânimo.
Fatores de risco associados à deficiência de vitamina D
Idade superior a 65 anos
- Pele negra
- Insuficiente exposição à luz solar
- Medicamentos (anticonvulsivantes e corticoides)
- A obesidade (índice de massa corporal superior a 30)
- Falta de atividade física
Benefícios da suplementação de vitamina D
Ao certificar-se de que está ingerindo quantidades diárias recomendadas à sua faixa etária, você está prevenindo problemas futuros de quedas, osteoporose, fraturas e doenças cardiovasculares (infarto, trombose e derrame cerebral).
Outros benefícios são a melhora da capacidade física (aumento da disposição e do ânimo) e uma menor chance apresentar problemas cognitivos (demência senil e Mal de Alzheimer) na terceira idade, a prevenção do câncer de cólon e de sintomas depressivos.
Alimentos ricos em Vitamina D
Óleo de peixe - 400 miligramas por colher de chá.
Gema de ovo - 20 miligramas por unidade
Salmão fresco -100 a 250 miligramas por 100 gramas.
Sardinha e atum - 200-300 miligramas por 100 gramas
Leite de soja - 200 miligramas (um copo )
Prevenção e tratamento
Para prevenir a deficiência de vitamina D em pessoas com exposição solar inadequada, recomenda-se uma dieta rica em vitamina D que varia conforme a faixa etária. O tratamento da deficiência consiste em suplementação oral por cerca de oito semanas, adequadas a cada faixa etária conforme orientação médica.
Procure sempre um profissional de confiança e faça seus exames regularmente.
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