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Vice-governador destaca indicadores do RS em encontro do Movimento pela Educação

O vice-governador Gabriel Souza participou, nesta sexta-feira (30/6), do quarto encontro regional do Movimento pela Educação - Vamos Debater Juntos...

30/06/2023 às 16h35
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
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“Precisamos qualificar e preparar melhor nossa mão de obra
“Precisamos qualificar e preparar melhor nossa mão de obra", apontou Gabriel -Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

O vice-governador Gabriel Souza participou, nesta sexta-feira (30/6), do quarto encontro regional do Movimento pela Educação - Vamos Debater Juntos, promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Os desafios da educação, que é área prioritária do governo do Estado, nortearam as falas do encontro, realizado no anfiteatro da Fundação Casa das Artes, em Bento Gonçalves.

Gabriel destacou os números divulgados pelo Censo do IBGE nesta semana que expõem a diminuição da população total do Rio Grande do Sul. Na comparação do Censo de 2010 com o de 2023, houve uma queda de 350 mil pessoas vivendo no Estado. “Isso significa que temos menos pessoas procurando emprego, empreendendo e participando do mercado de trabalho” explicou o vice.

Para compensar a queda do bônus demográfico, Gabriel defendeu a necessidade de investimentos em capital humano. “Precisamos qualificar e preparar nossa mão de obra para que as pessoas economicamente ativas possam estar mais bem preparadas. Esse é um grande desafio estratégico de um Estado que perdeu o seu bônus demográfico e precisa investir na população”, destacou.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin, lembrou que o Estado já foi referência no país na área da educação. Para ele, a mudança de cenário foi um dos impulsionadores para o início dos encontros sobre o tema. "Percebemos que o Rio Grande do Sul, ao longo dos anos, foi perdendo posições, em comparação a outros Estados, nos índices educacionais. Estamos buscando experiências e referências em outros lugares", explicou.

Além disso, Zanchin reiterou a importância do Legislativo junto ao Executivo. “Queremos que todos os parlamentares possam debater e discutir esse assunto. Acima de tudo, desejamos que o parlamento possa colaborar com essa sinergia, com o movimento que percebemos no Estado. Até porque qualquer política pública estadual que permaneça ao longo do tempo precisa de legislação e tem que passar pela Assembleia”, ressaltou.

Participantes do encontro ressaltaram que Rio Grande do Sul precisa voltar a ser referência na área da educação -Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG
Participantes do encontro ressaltaram que Rio Grande do Sul precisa voltar a ser referência na área da educação -Foto: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG

Movimento pela Educação

Os encontros promovidos pela Assembleia Legislativa têm por objetivo refletir e desenvolver metas para a educação a partir de experiências positivas de outros Estados, visando a adaptação das políticas públicas para o cenário do Rio Grande do Sul. Tendo como ação prioritária a garantia da alfabetização na idade adequada, ensino médio integral com capacitação profissional, capacitar os professores e ampliar o uso da tecnologia.

Anfitrião do encontro, o prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira, ressaltou a importância da união entre Estado, municípios e entidades particulares, fundamental para alcançar resultados efetivos. “Investimos 30% do nosso orçamento na área, e cerca de 50% dos servidores da prefeitura são dedicados à pasta. Essa é uma média que se repete em praticamente toda a nossa região. Mas, para que ocorra o desenvolvimento da educação de forma plena, é preciso que todos andem na mesma direção", disse.

Ao final dos encontros regionais, no mês de novembro, a Assembleia Legislativa deve apresentar o Marco Legal da Educação, com aperfeiçoamento de legislações já existentes, propostas de normas que façam com que o Estado alcance indicadores educacionais com melhores resultados e sugestões para o governo estadual.

Cuidado permanente

O vice-governador defendeu que o investimento na educação não deve começar no primeiro ano do ensino fundamental, mas a partir da gestação e do nascimento das crianças, abrangendo a primeira infância. "Nesse período, não pode haver desnutrição, não pode faltar vacinação", lembrou. "Além disso, é preciso que ocorram os estímulos pedagógicos corretos para que as crianças possam desenvolver suas capacidades cognitivas e, assim, se tornem adultos capazes de aprender novas habilidades, com capacidade para contribuir com o desenvolvimento humano e econômico da sociedade."

Gabriel citou iniciativas desenvolvidas pelo governo estadual para contribuir com a área, como os programas Primeira Infância Melhor (PIM), Todo Jovem na Escola e Professor do Amanhã, além do dashboard da primeira infância.

Texto: Ascom GVG
Edição: Felipe Borges/Secom

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