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Relatório Anual da Qualidade da Água apresenta análise de todas as bacias hidrográficas do Estado
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou os resultados sobre a qualidade das águas de todas as bacias hidrográficas do Rio Grande...
20/06/2023 17h20
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom RS
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A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou os resultados sobre a qualidade das águas de todas as bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul referente a 2022. É a primeira vez que se realiza o monitoramento das 25 bacias do Estado, as quais são divididas, para fins de análises, em três regiões: Litoral, Uruguai e Guaíba.

“Essa cobertura total das bacias permite que a Fepam possa gerar um diagnóstico mais preciso sobre como está a situação em cada canto do Rio Grande do Sul. Isso facilita para que as prefeituras possam tomar as devidas providências para o melhoramento dessas regiões”, afirma o presidente da Fepam, Renato Chagas.

O relatório traz resultados da análise qualiquantitativa de amostras de água coletadas nas 221 estações de monitoramento pertencentes à Rede de Monitoramento Básico do Estado. Para a avaliação apresentada foram considerados os parâmetros físico-químicos e microbiológicos sistematicamente analisados, as principais cargas poluidoras em zona urbana e rural e a potencial degradação da qualidade ambiental conferida pelos referidos parâmetros. Conforme o documento, na maioria dos casos analisados a qualidade é boa e apta para atender aos usos mais nobres da água.

Pontualmente, foram identificados comprometimentos críticos em algumas estações, como do baixo Gravataí e do médio Sinos, tornando imprópria para todos os usos previstos na Resolução Conama nº 357/2005.

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“Essas bacias hidrográficas, do Gravataí e dos Sinos, estão entre as mais críticas do país em termos de pressões e de qualidade da água. Por isso, o governo do Estado tem dado atenção especial a elas por meio do programa Revitalização de Bacias Hidrográficas”, explica a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann. “O programa, já em andamento, prevê a recuperação, conservação e preservação ambiental por meio de ações integradas e permanentes que promovam o uso sustentável dos recursos naturais.”

Na região do Uruguai, o documento ressalta que as piores estações são no Arroio Bagé, no Rio Santa Maria e no Rio Santo Cristo.

O programa teve início na década de 1990, e até 2016 abrangia apenas as bacias mais populosas. A partir daquele ano, com a adesão do Rio Grande do Sul ao Programa Qualiágua da Agência Nacional de Águas (ANA), iniciou-se a implantação progressiva de mais bacias.

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As análises foram conduzidas por técnicos da Divisão de Planejamento Ambiental, da Divisão de Monitoramento Ambiental (Dimam), vinculadas ao Departamento de Qualidade Ambiental (DQA) da Fepam; e do Serviço de Inteligência Geoespacial (SIG).

Os dados apresentados são oriundos da Rede Básica de Monitoramento do RS, operada pelo Serviço de Amostragem (Samost); pelas Gerências Regionais da Campanha (Gercam), da Serra (Gerser), do Sul (Gersul), do Centro (Gercen), do Noroeste (Gernor), do Centro-Leste (Gercel), e do Litoral Norte (Gerpla); e pela Divisão de Laboratórios (Dilab) da Fepam.

O relatório completo está disponível para acesso do público no site da Fepam .

Texto: Jéferson Cardoso/Ascom Sema-Fepam
Edição: Felipe Borges/Secom