O tradicionalismo gaúcho está de luto. Morreu na madrugada deste sábado, 17 de junho, o presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Manoelito Carlos Savaris. Ele estava internado no Hospital Pompeia, em Caxias do Sul, e não resistiu às consequências de um câncer. O velório do tradicionalista acontece na Capela E do Memorial São José, em Caxias do Sul. O sepultamento será às 9h deste domingo, 18, no Cemitério Municipal Central, em Bento Gonçalves.
Manoelito Savaris era uma referência do tradicionalismo gaúcho. Natural de Casca, no norte do Estado, ele era oficial da reserva da Brigada Militar e bacharel em História. Ao longo da trajetória, publicou diversos livros, como Rio Grande do Sul: História e Identidade e Manual do Tradicionalismo Gaúcho.
No MTG, estava no nono mandato, tendo assumido o primeiro em 2001. Manoelito também presidiu o extinto Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (IGTF), de 2007 a 2010. Ele deixa a esposa, três filhos e quatro netos. O último dos netos nasceu nesta sexta-feira, 16, e o tradicionalista, mesmo muito debilitado, conseguiu conhecer o bebê Vicenzo por meio de uma videochamada.
O MTG divulgou uma nota oficial lamentando a morte de seu presidente
"O Movimento Tradicionalista Gaúcho e o Rio Grande se despedem de um grande líder. Faleceu na madrugada deste sábado, aos 67 anos, o presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris. Natural de Casca/RS, mas aquerenciado em Caxias do Sul, Savaris era oficial da Reserva da Brigada Militar e bacharel em História. Estava à frente do Movimento Tradicionalista Gaúcho em seu 9º mandado (2001/2003 (3), 2005/2006(2), 2014/2015(2), 2021/2022(1) e 2023).
Savaris foi patrão do CTG Heróis Farroupilhas e do CTG Campo dos Bugres, ambos de Caxias do Sul, coordenou a 25ª RT em 1996 e 1997; foi vice-presidente de Administração do MTG, em 1999 e 2000 ao lado de Jayr Lima. Presidiu o já extinto Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (IGTF), de 2007 a 2010; e foi presidente da Confederação Brasileira de Tradição Gaúcha (CBTG), em 2012 e 2013. Escritor, pesquisador e historiador, é autor de vários livros, entre eles “Rio Grande do Sul: história e Identidade” e “Manual de Tradicionalismo Gaúcho”, ambos publicados pelo MTG
Liderança incontestável, sempre chamou para si as grandes responsabilidades e decisões, independentemente do tipo de pressão que exercesse, buscando sempre resolver as questões dentro dos regulamentos em vigor. Savaris deixa a esposa, Odila Paese Savaris, três filhos, Tiago, Tomás e Alina, e quatro netos".