Já chegam a 21 pessoas e mais de R$ 340 mil de prejuízo no golpe da compra do imóvel na planta, cometido pelo corretor de imóveis Guilherme Vanni Refatti. Segundo as ocorrências policiais, ele vendia um imóvel na planta com prazo de entrega de dois anos. Porém, desde o final do ano, havia sumido com o dinheiro dos clientes e a obra nunca saiu do papel.
O último registro realizado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) foi feito por uma mulher de 22 anos, moradora do bairro Municipal. Acreditando que realizaria o sonho da casa própria, ela assinou um contrato de reserva de bem imóvel com a Imobiliária Refatti. A vítima pagou R$ 3 mil em dinheiro à vista e mais 23 parcelas de R$ 750,00, totalizando R$ 20.250,00.
Segundo ela, o contrato foi assinado em 2015 e a obra ficaria pronta em até 24 meses. Guilherme Refatti fechou a imobiliária repentinamente no meio do ano passado e seu número de celular foi desativado. O corretor também excluiu suas redes sociais e também da imobiliária. No local onde seria construído o apartamento, há apenas um terreno baldio. A vítima informou aos policiais que todas as vezes que encontrou com Reffatti e cobrou a assinatura do financiamento na Caixa Federal, ele informava que teria que vender todos os apartamentos primeiro e que ainda faltavam três ou quatro para serem vendidos.
O delegado-subtituto da 1ª Delegacia de Polícia, Arthur Reguse, entrou com um pedido de prisão preventiva contra Guilherme Vanni Reffatti, alegando que exisitia a possibilidade de fuga do acusado e, com isso, uma dificuldade ainda maior de ressarcimento aos clientes lesados. A justiça negou o pedido de prisão. A reportagem não teve acesso aos motivos que levaram à negativa do recolhimento ao presídio do corretor de imóveis.
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