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Exposição de acervos com acessibilidade é atração em Bento Gonçalves

A mostra conta com audiodescrição de boa parte dos materiais apresentados, oferecendo acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência visual por meio de QR code no percurso expositivo. Além disso, o texto de curadoria possui transcrição em sistema Braille.

18/05/2023 às 09h44
Por: Marcelo Dargelio
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Exposição de acervos com acessibilidade é atração em Bento Gonçalves

Começa nesta sexta-feira, 19 de maio, a exposição de acervos históricos e artísticos com acessibilidade: tecnologias, conceitos e métodos, da historiadora Cristine Tedesco. Com curadoria de Micael Biasin, a mostra abre ao público a partir das 19h, no Museu do Imigrante de Bento Gonçalves, com entrada gratuita até 19 de junho.

A exposição apresenta objetos históricos, obras de arte, fotografias, documentos, livros, bens patrimoniais bidimensionais e tridimensionais, higienizados e submetidos às técnicas de preservação e conservação ao longo de 10 oficinas, com 50 horas de duração, desenvolvidas entre março e abril de 2023, no Museu do Imigrante. As oficinas foram frequentadas por 10 pessoas de Bento Gonçalves, Farroupilha e Caxias do Sul.

Uma das maiores preocupações da exposição é a acessibilidade. Nesse sentido, a mostra conta com audiodescrição de boa parte dos materiais apresentados, oferecendo acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência visual por meio de QR code no percurso expositivo. Além disso, o texto de curadoria possui transcrição em sistema Braille.

A exposição também apresenta um documentário de 30 minutos de duração, com as principais discussões das oficinas, destacando as orientações sobre higienização e acondicionamento de acervos históricos e artísticos. O documentário conta com legendas e tradução em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), tornando o conteúdo acessível às pessoas com deficiência auditiva, permanecendo disponível ao público após o encerramento da mostra no YouTube do Museu do Imigrante e da proponente do projeto, Cristine Tedesco.

Visando ampliar ainda mais a acessibilidade do conteúdo, a exposição contará com um catálogo digital, com textos que discutem tecnologias, conceitos e métodos para preservação e conservação de bens culturais e patrimoniais de acervos públicos e privados. O catálogo também apresenta as peças higienizadas nas oficinas do projeto e diretrizes para percursos expositivos com acessibilidade, incluindo os links de acesso às audiodescrições dos itens.

A equipe principal do projeto contou com as historiadoras Cristine Tedesco e Sabrina de Lima Greselle, os conservadores-restauradores Juliane Cescon e Fernando Pozzer, o agente cultural Sandro Giordani, a designer Thais Macedo e o curador Micael Biasin.

O projeto ainda oportunizou a contratação de distintos profissionais para a equipe técnica, como a tradutora de LIBRAS Grasiele Pavan, o casal filmaker Mateus Foletto e Paula Sandrin, além da audiodescritora Ana Ferreira, com colaboração de Juliana Peixoto, que realizou a transcrição em Braille do texto de apresentação da exposição.

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