Em dias quentes e abafados, poucas experiências refrescam tanto quanto uma piscina. Não tem nada mais gostoso do que pular na água em um dia extremamente quente. E, assim como nós, os animais de estimação também apreciam um banho quando o calor aumenta. Contudo, cachorro na piscina nem sempre é sinônimo de diversão.
Existem muitos riscos em volta desse passatempo, como quedas inesperadas e afogamento. E um perigo que muitas pessoas não se atentam é a ingestão de água. O cloro, produto químico normalmente adiciona à água, pode causar problemas no estômago, boca, pulmão e até olhos. Quando o assunto é cachorro na piscina , os donos devem impedir que esse líquido seja engolido.
A importância do cloro na durabilidade da água
Se a água colocada na piscina fosse pura e potável, não haveria problema em bebê-la. Talvez não fosse uma prática muito higiênica, mas o consumo jamais representaria um risco à saúde. Contudo, não é viável manter a água livre de substâncias químicas, pois precisaria ser trocada muitas vezes.
O cloro é o principal elemento adicionado às águas das piscinas, podendo ser encontrado em várias versões e formatos, como comprimidos, gás ou líquido. Ele contém subprodutos que são muito utilizados na sociedade, geralmente para prevenir proliferação de bactérias, fungos, vírus e parasitas.
Como as piscinas são utilizadas por várias pessoas, sobretudo as públicas, é adicionado cloro para agir como um antisséptico. Esse elemento também está presente em vários produtos de limpeza, como desinfetantes e água sanitária. Ou seja, o cloro é uma substância muito presente no cotidiano.
Embora seja comum, ele é muito perigoso quando usado erroneamente. Cloro puro é considerado um veneno para o organismo dos humanos e de vários animais. Claro que, no dia a dia, o elemento normalmente está diluído em água, mas isso não diminui os riscos se ingerido.
Os perigos de ingerir água com cloro
Como mencionado, beber água da piscina é extremamente perigoso para os seres vivos e não recomendado. Se por acaso acontecer, os sintomas mais comuns são náuseas, vômito, diarreia, dor no estômago, úlceras na língua e boca. Animais que ingerem muita água podem experimentar também longos períodos de tosse e dificuldades para respirar.
Quando a piscina tem altos níveis de cloro, apenas o contato com a pele para causar reações de hipersensibilidade. Em casos assim, a epiderme fica exposta a contaminação de inúmeros patógenos e alérgenos, afetando também o organismo. Não é indicado entrar na piscina se houver feridas e rachaduras na pele do bichinho.
Além disso, o excesso desse produto químico pode causar inflamações nos olhos, nas membranas mucosas, danos aos dentes e inflamações na epiderme. Em casos mais graves, a ingestão de líquido provoca edema pulmonar.
O cloro não mata todos os microrganismos
Por mais que o cloro seja um antisséptico poderoso, não é capaz de eliminar todos os microrganismos e patógenos presentes na água. Em piscinas públicas a força do produto é ainda menor, já que muitas pessoas transitam por lá diariamente.
A bactéria E. coli e o parasita cryptosporidium são exemplos de microrganismos que o cloro não consegue matar. Ambos provocam doenças e sintomas como diarreia e vômitos. A forma de contágio é através de fezes contaminadas, seja através da água, comida ou outros animais e indivíduos.
Sabendo disso, reforce os cuidados com seu cachorro na piscina . Preste atenção para que ele não consuma essa água e, se possível, não o leve para brincar em espaços públicos. Lembre-se de adotar medidas preventivas também, como manter as vacinas em dia, levar regularmente ao veterinário e só oferecer água potável.
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