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Detento com tornozeleira provoca briga, vai para a delegacia e é liberado

Apenado de 23 anos deveria estar em casa, mas, em vez disso, estava nas ruas comemorando o Ano-Novo e arranjando confusão, escondendo o equipamento com ataduras de pano e papel alumínio.

01/01/2019 às 12h00 Atualizada em 10/08/2019 às 14h30
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Notícias de Bento
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Divulgação
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Realmente o sistema de segurança em Bento Gonçalves está, no mínimo, estranho no que diz respeito aos apenados que estão com tornozeleira eletrônica. Um caso ocorrido na madrugada desta terça-feira, 1º de janeiro, envolvendo um detento do sistema prisional chamou a atenção na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA). O apenado se envolveu em uma briga, foi parar na delegacia e depois foi liberado. Detalhe: tudo isso depois de ludibriar o sistema da Susepe colocando ataduras de pano e papel alumínio sobre a tornozeleira eletrônica que utilizava para comemorar o Ano-Novo nas ruas livremente.

De acordo com o registro policial, a confusão ocorreu por volta das 4h, na praça Achyles Mincarone, entre os bairros Planalto e São Bento. O detento Mateus Baroni, de 23 anos, estava no local e teria agredido um adolescente de 16 anos com um soco no rosto, sem motivo aparente. Populares viram a ação e partiram para cima do apenado, que saiu correndo, mas foi alcançado e agredido.

Policiais da Brigada Militar que passavam pelo local viram o tumulto e separaram a briga. Naquele momento constataram que Baroni era um preso que usava tornozeleira eletrônica. Segundo a ocorrência policial, ele havai escondido a tornozeleira envolta em uma atadura de pano e papel alumínio. Desta forma, o sistema de Segurança  da Susepe não consegue captar a localização do preso, que deveria estar recolhido em sua casa naquele horário.

O apenado foi levado para a DPPA, juntamente com o menor agredido, que ainda teve seu celular furtado na confusão.  Foi feito o registro de ocorrência policial e, como no sistema da Susepe, o detento não aparecia como foragido, o delegado de plantão determinou que ele fosse liberado e fosse dada ciência do fato à Susepe.

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