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Médicos do IPE Saúde iniciam paralisação nesta segunda (10)

A categoria reivindica a atualização da tabela de honorários médicos praticada pelo IPE, que afirmam estar em defasagem histórica de 12 anos.

10/04/2023 às 11h52 Atualizada em 11/04/2023 às 16h13
Por: Renata Oliveira Fonte: GaúchaZH
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A decisão foi tomada em assembleia geral do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), realizada no dia 3 de abril. Crédito: Divulgação
A decisão foi tomada em assembleia geral do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), realizada no dia 3 de abril. Crédito: Divulgação

Os médicos credenciados do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE Saúde) iniciaram uma paralisação no Estado nesta segunda-feira, 10. O movimento tem duração de três dias, indo até a próxima quarta-feira, 12, conforme decisão tomada em assembleia geral do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), realizada no dia 3 de abril. Dessa forma, não serão realizadas consultas nem procedimentos hospitalares eletivos pelo convênio durante os três dias, apenas o atendimento das urgências e emergências. As informações são da GaúchaZH. 

A categoria reivindica a atualização da tabela de honorários médicos praticada pelo IPE, que afirmam estar em defasagem histórica de 12 anos. De acordo com o presidente do Simers, Marcos Rovinski, a deliberação unânime dos mais de 200 participantes é um alerta para o Estado, que se comprometeu em enviar uma proposta até o final de março, mas não cumpriu.

— Os médicos estão preocupados com a situação e querem negociar, mas é preciso que o governo mostre algum movimento de que será feita uma proposta de reajuste dos honorários médicos e hospitalares, sem reajuste há 12 anos. Queremos respeito e a valorização dos profissionais, com remuneração justa e digna — defende.

 

Uma nova reunião com a Casa Civil deve ocorrer na quarta-feira, quando a categoria aguarda um posicionamento sobre a reestruturação da autarquia. Hoje, o IPE Saúde conta com mais de 7 mil médicos credenciados, o que representa cerca de 20% dos profissionais no Rio Grande do Sul.

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