O Dia Mundial dos Animais de Rua foi criado por organizações não-governamentais da Holanda como uma forma de conscientizar para o número de animais abandonados no país. Mesmo sem ser uma data oficial, outras ONGs ao redor do planeta usam o marco para servir de alerta ao abandono.
Cães e gatos de rua não fizeram essa escolha. Eles foram abandonados pelos donos, nasceram nas ruas ou simplesmente se perderam. Frequentemente, ficam mal alimentados, sofrem de calor ou frio extremo e de doenças. São perseguidos por pessoas hostis e violentas. Eles não criaram sua situação, mas têm que viver com ela – ou, como é mais comum, irão morrer com ela.
É importante lembrar também que, além de sofrerem todos esses problemas, os animais domésticos abandonados também podem interferir diretamente no equilíbrio do ecossistema que ocupam. À procura de comida, muitos desses gatos e cachorros podem caçar animais silvestres em áreas protegidas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), somente no Brasil, cerca de 30 milhões de animais estão abandonados, sendo aproximadamente 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos. Em grandes metrópoles, para cada cinco habitantes há um cachorro. Desses, 10% estão abandonados.
O abandono é considerado uma das formas de maus-tratos a animais, para as quais a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/98) estabelece pena de três meses a um ano de detenção e multa. Além disso, a Lei Federal nº 14.064/2020 ampliou, com reclusão de dois a cinco anos e proibição da guarda, as penalidades para quem comete maus-tratos contra cães e gastos. Caso o animal venha a falecer, a pena é aumentada de um sexto a um terço.
A adoção responsável de cães e gatos
Antes de decidir ter uma animal é importante que se observem alguns pontos como o porte do animal e espaço físico disponível, tempo de vida médio, cuidados especiais se for o caso, além de condições econômicas para prover alimentação e assistência médica veterinária adequada.
Promover campanhas de adoção, apoiar ONGs que acolhem animais abandonados ou mesmo optar pela adoção de um animal são atos de amor e cidadania que ainda colaboram com a qualidade do meio ambiente e com a saúde humana.
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