Gestores municipais interessados em aderir ou ampliar a participação no Programa Infância Melhor (PIM) têm até segunda (3/4) para enviarem o ofício com as propostas. Edital lançado em 15 de março pela Secretaria da Saúde (SES) prevê 2.124 novas vagas para gestantes e crianças, que serão atendidas com um investimento de R$ 1,65 milhão do governo do Estado.
O PIM é uma política prioritária do governo, que se propõe a promover o desenvolvimento integral da primeira infância, com ênfase na educação, na saúde e na assistência social. Atualmente, está presente em 233 municípios do Rio Grande do Sul.
Para Gisele Silva, que integra o núcleo gestor do PIM, o programa impacta positivamente diversas áreas, contribuindo, inclusive, com a diminuição dos índices de violência nas famílias assistidas. “Por meio da visita domiciliar, a construção de bons vínculos e de um ambiente familiar equilibrado são estimulados. Dessa forma, o PIM amplia o atendimento para quem mais precisa e possibilita a quebra do ciclo de desigualdade intergeracional”, explica Gisele.
Como aderir
Os municípios interessados devem enviar ofício, conforme modelo anexado ao edital, para o email [email protected]. O prazo termina na segunda (3/4).
Sobre o PIM
Lançado em 2003, há 20 anos, o PIM já atendeu 288 mil crianças e 67 mil gestantes, números contabilizados nas 235 mil famílias beneficiadas no Rio Grande do Sul. Desde a criação, 16 mil visitadores já atuaram pelo programa, que foi uma iniciativa pioneira no país, tendo influenciado iniciativas como o programa Criança Feliz, do governo federal.
O público-alvo é formado por famílias com gestantes e/ou crianças menores de seis anos de idade. Os eixos de atuação são a vigilância e a promoção do desenvolvimento integral infantil, interação parenteral positiva e articulação em rede.
Entre outros prêmios, o programa recebeu reconhecimento, em 2022, no Concurso Latinoamericano de Boas Práticas que Promovem a Equidade em Saúde para as Mulheres, as Crianças e os Adolescentes, do Banco Mundial, Organizações das Nações Unidas e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Também recebeu o Prêmio Nacional de Boas Práticas relacionadas à promoção dos direitos e à atenção da primeira infância, do Conselho Nacional de Justiça.
Texto: Ascom SES
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom
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