Um homem de 37 anos foi preso pela Polícia Civil acusado de esfaquear e queimar viva uma jovem de apenas 21 anos em Porto Alegre. Ele estava foragido e foi capturado pelos policiais nesta quarta-feira, 29, em um bairro na Zona Leste da capital. O acusado foi recolhido ao presídio.
Segundo a delegada Cristiane Ramos, da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Porto Alegre, o acusado do crime foi identificada como sendo André Ávila Fonseca, de 37 anos. Ele foi capturado por policiais da Brigada Militar próximo de sua residência, no bairro Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre. O indivíduo é o principal suspeito da morte de Laila Vitória Rocha Oliveira, de 21 anos, encontrada morta dentro de uma lareira na casa dele no sábado, 25 de março.
Conforme a polícia, Fonseca e Laila mantinham um relacionamento via internet. A jovem, que morava em Parauapebas, no Pará, resolveu vir para a Capital visitar o namorado virtual. Segundo familiares da vítima, assim que chegou na capital, o homem demonstrou comportamento controlador. Laila voltaria para a cidade natal na quarta-feira, 29, mas foi morta, na noite de sábado, com um golpe de uma faca longa, um tipo de espada. Logo em seguida, ele jogou o corpo da jovem, que ainda estava viva, dentro de uma lareira, onde ateou fogo.
Os vizinhos chamaram a polícia ao ouvirem os gritos da jovem, mas já era tarde. Quando os policiais chegaram, o corpo estava quase todo carbonizado. Apenas as pernas da jovem não estavam queimadas. A delegada descartou que se tratasse de um caso de ritual satânico.
André Fonseca é ativo nas redes sociais, onde se intitula ser um bruxo e especialista em feitiços. Em uma conta no Instagram, ele possui mais de 34 mil seguidores. O homem era monitorado por tornozeleira eletrônica. Os agentes de segurança perderam o contato com ele momentos antes do crime. A suspeita é de que o aparelho tenha sido rompido. A tornozeleira eletrônica foi instalada no dia 9 de janeiro, após Fonseca ser condenado por uma tripla tentativa de homicídio, em 2007, e colocado em regime semiaberto. Na época, ele atirou contra três pessoas, sendo dois policiais militares. No ano passado, recebeu pena de seis anos de prisão.
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