Com o aumento do número de pessoas que procuram hábitos mais saudáveis aderindo a uma atividade física, aumentam também as lesões por práticas inadequadas, sobretudo nos joelhos. Nesse contexto, tão importante como o diagnóstico correto da gravidade de uma lesão, está o processo de recuperação em caso da necessidade de uma cirurgia.
Como exemplo no caso da torção de joelho, é fundamental respeitar o tempo do organismo para avaliar o grau da lesão e definir a continuidade do tratamento. Uma situação muito comum, como as lesões que ocorrem em práticas esportivas não regulares como uma partida de futebol com amigos, vôlei no churrasco de fim semana, ou mesmo em uma corrida sem uma preparação adequada, esperar uma melhora no quadro, com os devidos cuidados para sanar dor e inflamação, é a principal indicação.
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Não é recomendável a realização de exames quando a região apresenta inchaço e está ainda sobre o efeito do trauma agudo. Para que esse quadro não prejudique a qualidade das imagens de uma ressonância magnética, é preciso aguardar um período normalmente de 10 dias para ter uma visão mais adequada. A reabilitação antes de um diagnóstico final e a possível recomendação cirúrgica, é muito importante para a recuperação do paciente no pós-operatório.
A recuperação de uma cirurgia para reparação de rompimento de ligamentos, por exemplo, ou reparo de meniscos e tendões, que são componentes importantes da anatomia dos joelhos, terá maior sucesso se o paciente se comprometer com as orientações médicas.
Se o paciente tiver uma musculatura mais fortalecida, por exemplo, como é o caso de atletas profissionais, a recuperação pode acontecer de forma mais rápida. Outra recomendação importante é respeitar o tempo de repouso e seguir o tratamento da fisioterapia para reabilitação dos movimentos, no momento oportuno.
De foma bastante prática, para uma boa recuperação após uma cirurgia no joelho, observe os pontos abaixo:
Repouso: certifique-se de que você terá o tempo necessário de repouso antes de voltar a suas atividades normais, como o trabalho, por exemplo. Após a cirurgia, mesmo no caso daquelas feitas por meio de métodos mais modernos e menos agressivos, como é caso da Artroscopia, é recomendável repouso de pelo menos 4 dias, evitando colocar o pé no chão ou aplicar peso corporal sob a perna operada. Manter a perna elevada também é uma recomendação. Essa posição possibilita a diminuição do inchaço no local.
Locomoção: para se locomover, faço uso de muletas. Elas são um recurso para os deslocamentos seguros após a cirurgia nos primeiros dias. Mas lembre-se: mesmo com as muletas, evite esforço excessivo.
Movimentos leves: após alguns dias da cirurgia, com a diminuição do inchaço e do incômodo da incisão, é necessário realizar movimentos leves dentro das limitações de curativo e dor do paciente. Os músculos e articulações precisam se movimentar para terem circulação sanguínea intensa para que se recuperem.
Atenção à medicação e indicações do médico: geralmente, após a cirurgia, é comum o médico receitar medicamentos, como anti-inflamatórios e analgésicos. Siga corretamente os horários de ingestão e observe qualquer reação estranha, que deve ser imediatamente comunicada. No caso da administração de gelo no local, é recomendada para diminuição de dor e inchaço. É importante seguir a forma de aplicação, o tempo e a frequência indicada.
Comece a fisioterapia: é uma aliada fundamental na reabilitação. Em casa mesmo, após a cirurgia, o médico pode recomendar a realização de alguns movimentos, mas o tratamento mesmo, com o especialista em fisioterapia, deve-se iniciar nas semanas seguintes à cirurgia.
Meu joelho vai voltar ao ‘normal’?
Seguindo corretamente o pós-operatório, o retorno às atividades físicas pode girar em torno de seis semanas, de acordo com a evolução de cada caso. Uma grande preocupação dos pacientes é se o joelho vai ser o mesmo de antes da lesão. A resposta a essa pergunta depende muito da qualidade do diagnóstico e da cirurgia e principalmente da qualidade da recuperação.
A tecnologia mais avançada permite prognósticos bem positivos, mas todo processo deve estar bem amarrado e o paciente comprometido. Por isso não pode haver pressa ou pressão para antecipar ou mesmo queimar etapas durante o tratamento.
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