Parece queo resgate de 207 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão não foi suficiente para envergonhar Bento Gonçalves. Foi descoberto um novo alojamento com 25 trabalhadores vindos da Bahia e até de fora do país também ligados à empresa Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda. O local foi interditado por falta de documentação e também por risco de incêndio.
De acordo com informações apuradas pela reportagem do NB Notícias, o alojamento seria em uma casa na Rua Maximiliano Sonza, no bairro Progresso, em Bento Gonçalves. No local havia 25 trabalhadores que atuariam no serviço de apanhe de frangos e também na safra da uva. Eles teriam sido levados para este local no dia em que houve a operação de resgate dos 207 trabalhadores da safra da uva em um alojamento na Rua Fortunato João Rizzardo, no bairro Borgo.
O local, segundo o Corpo de Bombeiros, teria risco de incêndio. Fiscais da prefeitura de Bento Gonçalves interditaram o prédio. Todos foram levados para a Casa de Passagem. A equipe de Assistência Social do município atendeu os trabalhadores e foi informada que a maioria recebia salário, mas não tiveram os acertos de contas prometidos pela empresa realizados nesta semana.
A proprietária do imóvel irregular, que não teve o nome divulgado, seria a mesma mulher dona do mercadinho no bairro Borgo que vendia os produtos com preços superfaturados. Assim como na pousada no Borgo, a residência possuía diversos beliches em diversos cômodos.