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Identificada vítima do 48º assassinato em Bento Gonçalves

Homem de 26 anos foi morto com vários tiros embaixo de uma ponte na Rua Avaí, no bairro Humaitá. Polícia Civil já identificou o autor do crime.

15/12/2018 às 21h02
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Marcelo Dargelio
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Foi identificado na noite desta quarta-feira, 14, a vítima assassinada com pelo menos 10 tiros na noite da terça-feira, 13, em Bento Gonçalves. O crime ocorreu embaixo de uma ponte na Rua Avaí, no bairro Humaitá. Os agentes da Polícia Civil também já descobriram o autor do crime em menos de 24 horas.

De acordo com integrantes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que estão atuando em Bento Gonçalves, a vítima foi identificada como sendo Giovani Kantorski Rossi, de 26 anos. Ele é natural de Santa Maria e não tinha parentes na cidade, por isso a demora em conseguir a sua identificação, pois a vítima não tinha documentos. Rossi era andarilho e viciado em crack. Era conhecido nas redondezas pelo apelido de Sapo.

Antes mesmo de saber o nome da vítima, os policiais civis descobriram quem foi o autor do assassinato. Ele seria Lucas Vidal Rodrigues, de 23 anos, que seria assassinado cerca de uma hora depois em uma emboscada na localidade de Linha Baú, em Garibaldi. Os policiais chegaram até o nome dele porque agentes da 1ª e 2ª Delegacias de Polícia prenderam João Antônio Aires Cesário, de 27 anos, na tarde desta quarta-feira, 14, por tráfico de drogas. Ele é motorista de aplicativo e foi quem fez a corrida com Lucas Vidal Rodrigues até o local do crime em um HB 20 de cor branca. Em seu depoimento, Cesário afirmou que foi chamado por Lucas Rodrigues para fazer uma corrida. Ao chegar, ele teria informado ao motorista para levá-lo até a Rua Avaí, embaixo da ponte, pois um indivíduo teria roubado o celular da namorada de Rodrigues e fugido para o local. 

João Antônio Cesário ficou no carro esperando, quando ouviu vários disparos de arma de fogo no local. Lucas Rodrigues então teria voltado ao veículo e dito para o motorista "ficar frio" e levá-lo até o bairro Municipal.

Com este depoimento, juntado às informações colhidas pelos policiais da DHPP, a Polícia Civil dá o caso como resolvido, com o detalhe do autor do assassinato ter morrido da mesma forma que sua vítima cerca de uma hora depois da primeira execução.  

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