O PL e o PT, respectivamente partidos do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente Lula, são as siglas que mais receberão valores do Fundo Partdiário em 2023. O fundo terá R$ 1,18 bilhão em 2023 para ser repartido entre os partidos. Deste total, R$ 358,7 milhões ficaram apenas com as duas siglas.
Pela primeira vez, o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) será a sigla que receberá o maior montante do fundo partidário. Ao eleger no ano passado 99 deputados, a maior bancada da Câmara, a legenda do ex-presidente vai ter direito a R$ 205,8 milhões para custear despesas de rotina, como salários de funcionários, contas de água e luz, passagens aéreas, aluguéis e até privilégios a dirigentes da sigla partidária como a remuneração de deputado (R$ 39 mil) a Bolsonaro e seu candidato a vice Braga Netto. Michele Bolsonaro também deve ser remunerada com um salário de R$ 33,7 mil.
O PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá o segundo maior volume de recursos públicos, R$ 152,9 milhões. Os novos valores foram calculados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e comunicados às legendas. O dinheiro já deve começar a ser repassado no fim deste mês.
O montante do PL é 73% maior do que o disponível no fundo no ano passado. O União Brasil, que era o partido com a maior volume dos recursos, agora ocupa a terceira posição, com R$ 121 milhões. O PP e o Republicanos completam a lista das cinco siglas que ficarão com quase metade do novo fundo. O dinheiro tem crescido ano a ano – em 2022, ultrapassou a casa do R$ 1 bilhão.
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