Quem é torcedor do Clube Esportivo está tendo que ter muito estômago para ver o time jogar. Por incrível que pareça, a goleada de 3 a 1 para o Caxias neste domingo, 5 de fevereiro, foi o jogo em que o Alviazul mais criou chances de gol (claro, temos que dar o desconto de que o Caxias tirou o pé). Com apenas 1 ponto em 15 disputados, o time do técnico Carlos Moraes é candidatíssimo a cair para a Divisão de Acesso novamente. O time não saiu das últimas posições desde o início da competição. Porém, se serve de alento para nós, torcedores tão sofridos, ainda há uma luz no fim do túnel para o Esportivo escapar. Tão ruim quanto o Alviazul, são Aimoré e o Novo Hamburgo. Contra o Aimoré, o Esportivo conquistou seu único ponto até agora no campeonato.

Na quarta-feira, 8 de fevereiro, o Esportivo vai até Ijuí enfrentar o São Luiz. A parada é dura, mas um empatezinho (se não for pedir muito) seria de fundamental importância para o Alviazul. Chegaria a dois pontos e iria para um tudo ou nada no domingo, 12 de fevereiro, contra o Novo Hamburgo, no Montanha dos Vinhedos. Com isso, poderia chegar a 5 pontos e abrir até 3 pontos para o Nóia, dependendo do resultado do time do Vale dos Sinos contra o Brasil de Pelotas na quarta-feira, 8. Depois disso, o Tivo ainda terá Ypiranga e Juventude em casa, até se despedir contra o Inter, em Porto Alegre.

Prédios vazios e praças públicas viram moradias de mendigos em Bento

A situação envolvendo os moradores de rua em Bento Gonçalves vai se tornando uma situação preocupante. A prefeitura faz campanha para que não sejam doadas esmolas nos semáforos mas, em contrapartida, deixa as pessoas em situação de rua tomarem conta de praças públicas e prédios na área central da cidade. Na Vico Barbieri, já é tradicional ver um grupo de pessoas ocupando a praça com sacolas de roupas e colchões. No prédio onde funcionava o Sesc, na Rua Candido Costa, a entrada ficou à mercê de um morador de rua. Desde o ano passado ele transformou a entrada do prédio em moradia e dali não sai há mais de 45 dias. Como nada é feito para evitar essa situação, logo, logo teremos mais prédios comerciais com moradores de ruas habitando seus espaços na área central.

Os primeiros projetos do agora deputado Guilherme Pasin

A primeira semana de Guilherme Pasin (Progressistas) como deputado estadual foi intensa. O parlamentar tem viajado para várias cidades e ouvido as demandas dos municípios que o ajudaram a se eleger. Além disso, já apresentou seus dois primeiros projetos. As duas propostas eram do ex-deputado Sergio Turra, e foram reapresentadas por Pasin. Um deles é o que torna Campestre da Serra a Capital Gaúcha da Amora e o outro denomina o viaduto da ERS-129, em Encantado, Viaduto Ampère Maximino Giordani. Além destes projetos, Pasin também foi eleito o novo líder da Bancada do Progressistas na Assembleia Legislativa. Já fala-se, à boca pequena, que Guilherme Pasin pode vir a ser o próximo presidente da Assembleia Legislativa em 2024, quando o PP será o partido a ocupar a presidência.

Sessões da Câmara de Vereadores de 2023 devem ser quentes

Prepare-se, porque 2023 deve marcar uma série de sessões quentes na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves. O bloco governista, que ocupa quase 100% das cadeiras no Legislativo, promete comprar grandes brigas no que diz respeito ao Plano Diretor, mudanças nas composições e deliberações de conselhos, autorizações ambientais e tudo mais. Em combinação com a Casa Amarela, a ordem é atingir os objetivos que não foram alcançados, por uma série de motivos, no ano passado. Vamos ver se a comunidade vai estar atenta às movimentações e também o Ministério Público. Nuvens e trovoadas devem vir por aí.

Mais serviços para particulares por conta da prefeitura?

Nesta semana, o NB Notícias recebeu mais uma denúncia de que máquinas da prefeitura de Bento Gonçalves estariam fazendo serviços para particulares nas proximidades da Capela das Almas, no Vale dos Vinhedos. Numa rápida ida até o local, a reportagem constatou que tratava-se de um empresa particular, que estava fazendo uma movimentação de terras, sem autorização, para a construção de uma casa. Apesar disso, em contato com a empresa responsável, o ambientalista Gilnei Rigotto, da AAECO, descobriu que os serviços foram realizados a pedido da prefeitura. Será? Com a palavra o poder público.