O Rio Grande do Sul recebeu um novo lote de vacina Coronavac na tarde desta segunda-feira (16/1). As 29.180 doses do imunizante contra a covid-19, que chegaram ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, por volta das 15h, serão aplicadas em crianças de três e quatro anos que ainda não receberam a primeira dose, de acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
Conforme o Painel de Acompanhamento Vacinal da Secretaria da Saúde (SES), até esta segunda-feira (16/1), 20,6% das crianças desse grupo foram imunizadas com a primeira dose, o que representa o percentual mais baixo de todas as faixas etárias no Estado. Com a chegada das vacinas, a diretora do Cevs, Tani Ranieri, espera que a vacinação avance nesse público.
“Como já distribuímos 100% da dose 1 para quem tem acima de cinco anos, os municípios devem fazer um chamamento e vamos agora avançar na vacinação de crianças de três e quatro anos, que ainda não têm 100% de vacinas distribuídas”, explicou.
Da mesma forma que nas remessas anteriores, as vacinas chegaram ao Estado em caixas térmicas de alta resistência, sendo recebidas por técnicos do Cevs. A carga seguirá para o Centro de Abastecimento e Distribuição da SES, que avaliará se a temperatura do acondicionamento dos frascos é a adequada.
Do lote, 14.590 doses serão distribuídas às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) para a aplicação da primeira dose. A definição da quantidade tem como critério o total de vacinas já disponibilizadas anteriormente aos municípios, de modo a cobrir a necessidade da faixa etária. As outras 14.590 ficarão armazenadas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre, para a aplicação da segunda dose, com intervalo de quatro semanas.
Vacinas da Pfizer
Na terça-feira (17/1), 30.576 doses da vacina da Pfizer serão distribuídas às Coordenadorias Regionais de Saúde para aplicação da segunda dose na população a partir de 12 anos. A Secretaria da Saúde também já solicitou doses da Pfizer pediátrica para imunização de crianças entre cinco e 11 anos. No entanto, não há previsão de entrega pelo Ministério da Saúde.
Texto: Ascom SES
Edição: Secom
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