Visando melhorar a segurança dos pacientes, a gestão hospitalar e a proteção legal de todos os envolvidos, o Hospital Tacchini adotou a partir deste mês a utilização do registro digital em prontuários anestésicos. Com a nova ferramenta, desenvolvida pela empresa Anestech, a Instituição elimina a utilização de papel para documentar o prontuário anestésico dos pacientes. Segundo o Dr. Felipe Rech Borges, que coordenou o projeto, os registros dos dados são feitos de forma tradicional, com o anestesiologista monitorando minuto a minuto o paciente e anotando diretamente no tablet, ao invés do papel. “A diferença está no armazenamento das informações, que podem ser encontradas na nuvem ou no servidor das instituições (hospitais ou clínicas) e compartilhadas com demais profissionais, sem a possibilidade de alterações desses dados após o término do procedimento”, explica. Podemos ainda analisar com muito mais exatidão e clareza, o consumo de medicações e gases anestésicos.
Com o aplicativo desenvolvido, os médicos anestesistas não tiveram alterações em sua rotina de trabalho, mas ganharam porém, mais eficiência ao poder acompanhar em tempo real todas as informações do paciente. “Afinal, o registro anestésico é a parte do prontuário do paciente mais completa, com dados fisiológicos e farmacológicos tomados minuto a minuto. O documento em papel dificultava o compartilhamento dos dados”, relata.
Pontapé inicial – Há mais de três anos, o Hospital Tacchini implantou o prontuário eletrônico, disponível hoje em diferentes áreas da Instituição, a qual reduziu em quase 70% o uso do papel. Em maio último, a direção do Hospital Tacchini, juntamente com a equipe de anestesiologistas, aceitou o desafio de mudar a realidade do armazenamento dos registros anestésicos. Com o apoio do Superintendente Executivo, Hilton Mancio, da Diretoria Técnica Médica, Dra. Roberta Pozza e da Gestora de Processos, Dra. Christiane Sacchet, a implantação iniciou em agosto.
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O Dr. Felipe Rech Borges reconhece que os anestesiologistas estavam ávidos e carentes dessa mudança e completamente excluídos do contexto digital dos hospitais e clínicas onde atuam. “A segurança do paciente passa obrigatoriamente por um anestesiologista descansado, atualizado, valorizado e empoderado de ferramentas tecnológicas que deem excelência à gestão de seus dados”, conclui.
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