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Detento com tornozeleira eletrônica atropela e mata agente da PRF em fuga de abordagem

O policial rodoviário federal João Manoel da Silva Pinho tinha 37 anos e deixa a esposa e uma filha de apenas sete anos

25/12/2022 às 11h05
Por: Marcelo Dargelio
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João Manoel Pinho morreu atropelado em serviço na antevéspera do Natal - Foto: PRF/Divulgação
João Manoel Pinho morreu atropelado em serviço na antevéspera do Natal - Foto: PRF/Divulgação

O fim de semana de Natal, onde as famílias estão celebrando e comemorando, não poderia ser mais triste para a família do polícial rodoviário federal João Manoel da Silva Pinho, de 37 anos. Os familiares receberam a triste notícia de que o agente da PRF morreu  em serviço, ao ser atropelado por um apenado do sistema prisional com tornozeleira eletrônica. Pinho foi sepultado na tarde deste sábado, 24 de dezembro.

De acordo com a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu na tarde da sexta-feira, 23 de dezembro, no km 474 da BR-116, em São Lourenço do Sul. O motorista de um veículo Volkswagen Golf realizava uma ultrapassagem em local proibido e forçava outros condutores a irem para o acostamento na pista contrária. Vendo o que estava ocorrendo, o agente João Manoel Pinho teria se posicionado no meio da pista para realizar a abordagem ao Golf. Como vinha em alta velocidade, o motorista infrator não conseguiu frear e atropelou o policial rodoviário federal. Pinho não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu no local do acidente.

O autor do atropelamento é um homem de 32 anos, apenado do sistema prisional. Ele usava tornozeleira eletrônica e tem antecedentes criminais por homicídio doloso. Aos outros policiais, o detento informou que estava em alta velocidade pois estava atrasado para se apresentar no instituto penal. Ele foi preso e encaminhado para a Polícia Federal, em Pelotas.

João Manoel Pinho foi sepultado no final da tarde deste sábado, 24 de dezembro, no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula. Ele estava na PRF desde outubro de 2013. Atualmente, estava lotado na delegacia de Pelotas. J. Pinho, como era conhecido pelos colegas, deixa a esposa e uma filha de sete anos. 

 

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