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A diabetes pode provocar perda de libido, entenda mais e saiba como agir

Diabetes não tratada pode prejudicar os órgãos sexuais; mudar os remédios ou focar nas preliminares podem ser formas de combater a falta de desejo.

15/12/2018 às 21h02
Por: Marcelo Dargelio Fonte: divulgação
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A perda de libido não é um problema incomum e pode ser provocado por diversas razões. Doenças crônicas, medicamentos, sobrepeso e questões psicológicas, entre vários outros fatores, podem estar por trás da falta de desejo sexual . Porém, felizmente, isso tudo é tratável.

O primeiro passo é identificar a origem do problema, a partir de qual momento começou a ocorrer a perda de libido  e se é de fato um problema na libido ou uma dificuldade de ereção. O próprio homem pode fazer isso, mas vale consultar um médico especializado para ter certeza.

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Perda de libido é consequência de sequela nos órgãos sexuais

Quando não controlada, a diabetes pode danificar o organismo. A doença pode afetar partes do organismo, inclusive os órgãos sexuais. Uma diabetes não cuidada é prejudicial para a vida sexual não apenas a longo prazo, mas também a curto prazo. Os maus cuidados provocam uma baixa de energia e disposição, o que acaba influenciando na disposição do homem em ter relações, assim como afetar o estado psicológico do paciente pode contribuir para inibir seu desejo, como também o sobrepeso, que costuma ser comum em portadores de diabetes tipo 2.

Às vezes, o paciente não aceita bem o diagnóstico da diabetes, já está inseguro com o seu peso, e tudo isso atrapalha na hora de ter relações, provocando a perda de libido. Com relação aos remédios, não é comum que eles provoquem a diminuição da libido e que vale consultar um médico especializado para analisar o quadro do paciente detalhadamente, avaliando a possibilidade de mudar o remédio.

Entretanto, se mudar de remédio não for possível, tem algumas recomendações: a primeira delas é pedir uma dosagem de testosterona, verificando a necessidade de reposição hormonal, caso seja possível.

Em segundo lugar, se alimentar corretamente e fazer exercícios físicos é essencial. Além disso, buscar um psicólogo também pode ser uma boa. Isso mais para poder melhorar a disposição e a autoaceitação, com a diabetes, com tudo.

É muito valido o homem ter uma conversa aberta e sincera com a parceira, explicando o que está acontecendo com relação à perda de libido e como ele se sente, para evitar se sentir pressionado durante momentos de intimidade, o que pode atrapalhar mais ainda. Nesse momento, vale focar totalmente nas preliminares . É legal o casal tentar fazer exercícios eróticos, de se tocar, sem a obrigação de ter que partir para a penetração, ficar só nos carinhos e carícias, justamente para tirar a pressão da ereção e da ejaculação, permitindo ao homem relaxar e curtir o momento.

Especialistas recomendam que o homem diga à respectiva parceira do que gosta, quais tipos de toques e coisas desse tipo que possam estimulá-lo. A quebra da rotina, frequentar lugares diferentes, passar para a parceira o que os excita, fazer coisas que normalmente os excitaria, assistir filmes eróticos e usar produtos eróticos também podem contribuir muito nesse momento.

Minha parceira tem diabetes e está tendo perda de libido, e agora?

Perda de libido é mais comum em mulheres diabéticas, assim como secura vaginal, saiba como ajudar a parceira

Mulheres diabéticas também podem sofrer com a perda de libido. Aliás, isso é muito mais comum entre elas do que entre eles, para os quais a disfunção erétil costuma ser mais recorrente. Assim, também é importante que os homens cujas parceiras têm diabetes saibam lidar com a situação.

De acordo com endocrinologistas, a queda no desejo das mulheres geralmente está associada ao seu estado psicológico, pois a diabetes provoca uma queda na imunidade, facilitando o desenvolvimento de candidíase e vulvovaginites, além de levar a incontinência urinária.

Às vezes, sai até um pouco de urina durante a relação. Isso tudo pode causar um constrangimento, ela não ter um períneo adequado, mais flácido. Aí pode afetar relações futuras, ela pode não querer. Quando a diabetes está descontrolada, a mulher pode ter ressecamento vaginal e sentir dificuldade em atingir o orgasmo, pois a irrigação do clitóris pode ser prejudicada, coisas que estimulam a perda de libido.

Além de controlar a doença e estar com os exames ginecológicos em dia, é recomendado o uso de lubrificantes à base de água. O pompoarismo também pode ajudar muito, principalmente do ponto de vista psicológico, para ela recuperar a firmeza do períneo. Dependendo da idade da paciente e se ela não tiver contraindicações, cremes vaginais com hormônios também podem ser usados.

Mas tudo é difícil de acontecer entre mulheres que estão com a diabetes sob controle e realizam a medição do índice glicêmico diariamente. Da mesma forma que é raro em homens que fazem o tratamento adequado da doença. Lembrando que cada caso é um caso, assim como as reações adversas a medicamentos, que mudam de pessoa para pessoa. Entender, conhecer e saber como administrar torna tudo mais fácil, na dúvida sempre busque orientações de um especialista.




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