E as polêmicas das eleições de 2022 não param. O deputado federal cachoeirense Marlon Santos (PL), reeleito com 85.911 votos, teve seu pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral indeferido por unanimidade dos votos. O relator do processo foi o ministro Carlos Horbach em sessão presidida pelo ministro Alexandre de Moraes.
Votaram com o relator os ministros Ricardo Lewandowscki, Carmem Lucia, Benedito Gonçalves, Raul Araujo, Sergio Banhos e o presidente. O ex-prefeito de Cachoeira do Sul e ex-presidente da Assembleia Legislativa teve a candidatura impugnada em outubro deste ano, por ter uma condenação a oito anos de inelegibilidade pela Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul.
Segundo o acórdão do TJ, Marlon teria participado de um esquema chamado de “rachadinha” de 2003 a 2004, no qual embolsava parte dos salários de servidores nomeados por ele enquanto deputado estadual. O deputado ainda pode recorrer na última instância no Superior Tribunal Federal, embora a maioria dos ministros do TSE também faz parte do STF.
Com isso, o suplente Bibo Nunes continua com a cadeira na Câmara dos Deputados. Marlon Santos foi o 24º deputado eleito mais votado no RS, com 85.911 votos, sendo 3.170 deles feitos em Bento Gonçalves. Bibo Nunes recebeu 76.521 votos.
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