Em conjunto, duas das entidades de classe mais representativas da Serra, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) e a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), assinam um documento em defesa da responsabilidade fiscal, endereçada ao Senado e à Câmara dos Deputados, como forma de alertar sobre os riscos da PEC da Transição.
A matéria prevê o furo de teto de gastos em R$ 198 bilhões para dar conta, principalmente, ao pagamento do Bolsa Família. Na carta, as duas organizações dizem que é “importante lembrar que o descontrole das contas públicas implica em elevação da inflação e das taxas de juros, com maior restrição de crédito, o que justamente acaba prejudicando as pessoas de baixa renda”.
Além de solicitar que a PEC seja rejeitada, o CIC-BG e a CIC Caxias defendem uma reforma administrativa, a fim de dar eficiência à máquina pública, desinchando a estrutura do Estado e, portanto, se posicionando contrários à criação de novos ministérios. Ainda, as entidades pedem uma reforma tributária objetivando a redução da complexidade do arcabouço fiscal brasileiro, ampliando a base de contribuintes, sem aumentar as alíquotas dos impostos.
As organizações encerram o documento reforçando que a melhor política social que existe é o pleno emprego. O CIC-BG e a CIC Caxias manifestam que “ações incentivadas pelo governo capazes de gerar empregos e renda compõem o melhor programa assistencial que se pode oferecer, pois, além de tudo, promovem a dignidade humana e o exercício da cidadania”.
O documento é assinado pelos presidentes do CIC-BG, Marijane Paese, e da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro e pode ser lido Loading...