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Grupo de Bento em frente ao 6º BCOM cria decreto que destitui presidente do Senado e ministros do STF e TSE

Documento tem o objetivo de responsabilizar autoridades sobre o resultado das eleições presidenciais. Grupo definiu que o dia 1º de dezembro será o Dia do Basta.

Marcelo Dargelio
Por: Marcelo Dargelio
30/11/2022 às 05h46 Atualizada em 01/12/2022 às 12h43
Grupo de Bento em frente ao 6º BCOM cria decreto que destitui presidente do Senado e ministros do STF e TSE
Manifestantes completam 28 dias em frente ao 6º BCOM em Bento Gonçalves

No final da tarde da segunda-feira, 28 de novembro, o grupo de pessoas que está em frente ao 6º Batalhão de Comunicações de Bento Gonçalves (6º BCOM) resolveu criar um decreto para convocar a destituição e responsabilização do presidente do Senado e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na manifestação, não foi informado quais serão os próximos passos após a aprovação unânime do decreto. 

O anúncio da criação do decreto aconteceu às 19h30min da segunda-feira, 28 de novembro. Segundo o documento, o decreto foi criado devido ao não atendimento do clamor da população em relação ao que o grupo denomina uma eleição ilegítima, acreditando que o voto foi roubado. O grupo também considera que houve um golpe contra o estado democrático de direito pelos ministros do TSE e do STF, com a complacência do presidente do Senado. Além disso, eles consideram que o povo brasileiro está sendo censurado, perseguido e criminalizado por quem deveria proteger e prestar contas, a ponto de por em risco a segurança alimentar de bilhões de pessoas no mundo.

Diante destas questões, o grupo criou um decreto, denominado "Decreto do Povo de Bento Gonçalves", que destitui e responsabiliza o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e dos seguintes ministros do STF e TSE: Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Edson Fachin, Carmen Lúcia e Dias Tóffoli. Além disso, o documento não reconhece o resultado das eleições presidenciais e determina eleição somente com voto impresso e contagem pública dos votos. 

Por fim, o decreto prevê a permanência das famílias em frente aos quartéis e paralisações de caminhoneiros até a composição de um novo STF e TSE com nomes submetidos à aprovação do povo. Ainda estabelece o dia 1º de dezembro como data para o cumprimento das decisões em decreto. A data foi definida como o Dia do Basta.

Confira como foi o manifesto

Confira a íntegra do decreto

0 poder emana de nós, o povo

Convocado, o povo brasileiro submete à aprovação pública o presente

Decreto

Considerando que, nem o Senado, nem o Congresso e muito menos o STF e seu puxadinho TSE, estão atendendo o clamor da população brasileira que há 27 dias implora lhe seja devolvido ao menos o sagrado voto, roubado numa eleição ilegítima;

 

Considerando que nós, o povo brasileiro, estamos sendo censurados, perseguidos e criminalizados por quem deveria nos proteger e prestar contas, a ponto de por em risco a segurança alimentar de bilhões de pessoas no mundo;

 

Considerando que um golpe contra o estado democrático de direito foi dado pelos próprios ministros do TSE e STF com a complacência do presidente do Senado, com a imposição de uma farsa eleitoral comprovadamente ilegítima;

 

Nós, o povo brasileiro, em nosso nome, e acima de qualquer representante eleito, decretamos:

1. Destituição e responsabilização do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e dos seguintes ministros do STF e TSE: 

Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Roberto Barroso, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Edson Fachin, Carmen Lúcia e Dias Tóffoli.

2. Não reconhecimento do resultado das eleições presidenciais de 2022.

3. A partir dessa data, somente permitir eleições com voto impresso e contagem pública dos votos.

4. Permanência do povo junto aos quartéis e dos caminhoneiros em paralisações até a composição de um novo STF e TSE com nomes submetidos à aprovação do povo.

5. E estabelecimento do dia 1º de dezembro de 2022 como o Dia do Basta, o prazo final para que se cumpra esse decreto.

 

(Bento Gonçalves), Rio Grande do Sul, 28 de novembro de 2022, 133º ano da República 

Aprovado por unanimidade.

 

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Antônio Há 2 anos Porto Alegre RSBando de dementes, já estão passando dos limites, vagabundos sem noção. Lula esta eleito e será o próximo presidente do Brasil. FATO.
Paulo Há 2 anos Bento Gonçalves Kkkk olha o nível de demência dessa gente... Vão carpir um lote, lavar uma louça. Essa gente não trabalha não? Quem esta sustentando esses bolsominions que acampam na frente dos quartéis? Bando de folgados!
Carlos Há 2 anos Glórinha Kkkkkkk. Me admiro um jornal se dar o trabalho de divulgar "isso daí".
Claudio Há 2 anos Nova Petrópolis Dá pena ! Aliás, a maioria ali é parente de militar, ou militar da reserva, ou pau mandado de líder empresarial ou político fanático, que sabem que serão processados e julgados pelo Artigo 286 do Código Penal Brasileiro. Continuem passando vergonha!
Ronaldo de Oliveira Há 2 anos Limeira A falta de leitura, conduz as portas dos quartéis. O presidente tem totais poderes previsto no artigo 84 da CF de 1988 para tomar as devidas providências se realmente "tivesse" ocorrido alguma fraude. Bolsonaro nunca mais!
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